<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/01/30/515831/20160129180753596455u.jpg" alt="Jacques Rivette se destacava pela narrativa não linear de seus filmes" /> </p><p class="texto">Um dos pais da Nouvelle Vague, conhecido principalmente pelos filmes Paris nos pertence (1960) e L;amour fou (1968), o cineasta Jacques Rivette morreu ontem, aos 87 anos, deixando como marca na cinematografia francesa dos anos 1960 uma narrativa particular e complexa. Nascido em 1926 como Pierre Louis Rivette, começou a carreira ao lado de nomes consagrados do cinema mundial, como Jean Renoir e Jacques Becker, mas foi na companhia de Jean-Luc Godard, Claude Chabrol e François Truffaut que Rivette, já com o prenome de Jacques, deu início a uma das aventuras mais marcantes do cinema francês.<br /><br />Preocupada em questionar as formas de produção cinematográficas, a própria narrativa tradicional e o papel do ator na cinematografia, a Nouvelle Vague encontrou em Rivette um de seus representantes mais comprometidos. Não havia tema tabu para ele. Com curta-metragens como Le quadrille (1950), tendo Godard como ator, e Le coup du Berger (1956), rodado no apartamento de Claude Chabrol, ele deu início à carreira que seria marcada, sobretudo, por uma extrema liberdade de pensamento.<br /><br />O nonsense de filmes como Céline e Julie vão de barco (1974), viagem lisérgica na qual as personagens se deslocam no espaço e no tempo cada vez que ingerem uma pílula, ou os longos diálogos de Paris nos pertence, no qual desfilam personagens como o cineasta Philip Kaufman e o diretor de teatro Gérard Lenz, símbolos de um repertório explorado por Rivette em 30 filmes rodados ao longo de cinco décadas.<br /><br />Alguns episódios polêmicos marcaram a vida do cineasta, especialmente nos anos 1960. Considerado o mais misterioso dos nomes da Nouvelle Vague, Rivette também estava entre os mais experimentais. Costumava filmar sem dirigir e gostava de deixar os atores agirem espontaneamente. Em 1963, ele assumiu a direção da revista Les Cahiers du Cinéma em um golpe que colocou para fora da direção o também cineasta Eric Rhomer. Rivette e Rhomer se enfrentaram algumas vezes. O primeiro acusava o segundo e sua equipe de deslumbre com o cinema antigo norte-americano. Rivette queria imprimir um certo tom de modernidade à revista e conseguiu fazer isso por pouco mais de um ano, quando decidiu voltar para as câmeras e filmou A religiosa, com Anna Karina.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível<a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/saude/2016/01/26/interna_saude,195522/as-maiores-ameacas-as-criancas.shtml"> </a><a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2016/01/29/interna_cidades,195883/sem-ter-o-que-comemorar.shtml">aqui,</a> para assinantes. Para assinar, clique <a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwczovL3d3dzIuY29ycmVpb2JyYXppbGllbnNlLmNvbS5ici9zZWd1cm8vZGlnaXRhbC9hc3NpbmUucGhwIiwibGluayI6Imh0dHBzOi8vd3d3Mi5jb3JyZWlvYnJhemlsaWVuc2UuY29tLmJyL3NlZ3Vyby9kaWdpdGFsL2Fzc2luZS5waHAiLCJwYWdpbmEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwibW9kdWxvIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3BrIjoiIiwiaWNvbiI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJpZF90cmVlYXBwIjoiIiwidGl0dWxvIjoiIiwiaWRfc2l0ZV9vcmlnZW0iOiIiLCJpZF90cmVlX29yaWdlbSI6IiJ9LCJyc3MiOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiJ9LCJvcGNvZXMiOnsiYWJyaXIiOiJfc2VsZiIsImxhcmd1cmEiOiIiLCJhbHR1cmEiOiIiLCJjZW50ZXIiOiIiLCJzY3JvbGwiOiIiLCJvcmlnZW0iOiIifX0=">aqui</a>. </p>