Mauricio de Souza, Laerte, Ziraldo, Angeli. Esses são alguns dos nomes que marcaram a história dos quadrinhos no país. Dos personagens infantis da Turma da Mônica às histórias subversivas dos Piratas do Tietê, os artistas brasileiros criaram imagens icônicas que marcaram gerações. Hoje, no Dia do Quadrinho Nacional, o Correio traz ao leitor um pouco da história dessa forma de arte e dos nomes que fazem do Brasil um expoente internacional.
No século 19, as histórias em quadrinhos começaram a surgir no país. Inicialmente, tiras não eram usadas pelos artistas que davam preferência a charges e caricaturas. As aventuras de Nhô-Quim, lançada em 30 de janeiro de 1869 pelo cartunista Angelo Agostini, foi a primeira história em quadrinhos brasileira a ser publicada. A partir de 1984, a data passou a celebrar o Dia do Quadrinho Nacional.
Conhecido como 9; arte, o gênero é uma porta de entrada para o mundo da leitura. Durante os primeiros anos de ensino, os pequenos descobrem histórias do Maurício de Souza e Ziraldo, e, por meio das aventuras da Turma da Mônica e de O menino maluquinho, começam a se aproximar de outros tipos de literatura. Os dois quadrinistas são os mais bem-sucedidos do gênero no país, conquistando, ao longo de mais de 50 anos, legiões de fãs.
Subversão
Um dos principais nomes dos quadrinhos brasileiros, a importância de Laerte Coutinho vai além dos gibis e quadrinhos. A chargista é responsável por personagens que rompem convenções e que abrem caminhos para debates sobre questões de sexualidade, uso de substância químicas e classe. A transição de Laerte do masculino para o feminino se tornou fonte de inspiração e conforto para transsexuais brasileiros. Nas tiras publicadas atualmente, a artista explora temas políticos com delicadeza e profundidade.
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