Noca da Portela divide com Davi Correia a primazia de ser autor do maior número de sambas-enredos de sua escola ; sete, ao todo. Zé Katimba virou personagem, vivido por Grande Otelo, na novela Bandeira dois, de Dias Gomes, por conta de Martim Cererê, o samba-enredo que compôs pra a Imperatriz Leopoldinense em 1972. São de Tiãozinho da Mocidade, Ziriguidum 2001 ; Um carnaval nas estrelas e Chuê, chuá; As águas vão rolar, sambas-enredos que levaram a escola de Padre Miguel ao título em 1981 e 1991.
Esses três baluartes das agremiações carnavalescas cariocas são protagonistas de Conversa de sambista é samba, projeto que ocupa o palco do Teatro da Caixa de hoje a sábado, às 20h, e domingo, às 19h. Idealizado e produzido por Pituka Nirobe, integrante do Conselho Nacional de Política Cultural, o evento propõe valorizar os sambistas da velha guarda.
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;Temos verificado nos últimos tempos que tem diminuído sensivelmente o espaço para compositores que são responsáveis diretos pelo tombamento do samba como Patrimônio Imaterial Brasileiro. Isso nos levou a criar esse projeto que estreia em Brasília e depois vai ser levado a outras capitais brasileiras;, justifica Pituka.
Conversa de sambista, que tem direção musical de Josimar Monteiro dos Santos, é uma série de bate-papos, entremeados por sambas compostos por Noca, Zé Katimba e Tiãozinho ; alguns inéditos, mas a maioria, clássicos que fazem parte da memória afetiva de apreciadores do mais importante gênero musical brasileiro. Os três têm a companhia dos músicos Alex Oliveira, Danilo Peixoto, Edmilson Costa, Nelson Machado, Ubiranei Oliveira e Idalina Bastos.
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