Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Cotados ao Oscar mostram que há espaço para histórias de fundo verídico

O realismo aparece em alta em filmes como Jobs, Carol e A grande aposta



Para os apaixonados por cinema, 2015 foi um ano que rendeu bons frutos, alguns dos quais chegam aos cinemas brasileiros esta semana. Jobs, Carol e A grande aposta são três dos longas mais aclamados pela crítica internacional no ano passado, colecionando indicações a prêmios internacionais e despertando o interesse do público.

Depois de um filme confuso e com uma atuação mediana de Ashton Kutcher em Jobs, Hollywood apresenta uma tentativa mais sensata de contar um pouco a vida do fundador da Apple. Em Steve Jobs, a preocupação não é com os trejeitos do empresário ; interpretado por Michael Fassbender ;, mas com dramas que ele sofreu durante a vida. Três deles são bem retratados no longa: o lançamento do Macintosh, em 1984, que foi um fracasso de vendas e custou o emprego dele na Apple; a criação da Next e os computadores para uso em escolas, que também não obtiveram sucesso; e a apresentação do iMac, o computador de mesa que revolucionou o mercado.

Esses três acontecimentos apresentam uma espinha dorsal: a relação conturbada de Steve Jobs com Chrisann Brennan (Katherine Waterston), uma jovem com quem ele teve um relacionamento e que gerou uma filha, Lisa, não reconhecida pelo empresário. A direção ficou a cargo de Danny Boyle, ganhador do Oscar por Quem quer ser um milionário, e o roteiro de Aaron Sorkin, ganhador de um Oscar e recém-premiado no Globo de Ouro. Steve Jobs faturou ainda outro Globo de Ouro pela atuação de Kate Winslet, como Joanna Hoffman, diretora de Marketing da Apple.

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