As ;turbinas afetivas; ; do trabalho ao lado do pai, o quase nonagenário Lúcio Mauro ; injetaram gás para um projeto paralelo em tevê: a revitalização de Escolinha do professor Raimundo, que celebra 25 anos. ;É sempre emocionante trabalhar com o pai, para quem seguiu a mesma carreira. Temos uma relação de tanta proximidade e afinidade! Realizamos nosso sonho de dividir o palco na montagem de Lúcio 80-30, e demoramos a trabalhar juntos, mas, depois, não paramos mais;, observa.
O retorno ao batente de Lúcio Mauro, o pai, tem surpreendido. ;Quando, aos 84 anos, ele estourou o fêmur, num acidente, com a novela Gabriela, pensamos que ia descansar da rotina, tudo natural, a seu tempo;, diz o filho que, aos 41 anos, teve a honra de interpretar Ademar Vigário, personagem do pai em episódios atualizados de Escolinha do professor Raimundo. ;Uma das coisas que me orgulham, entre todas as outras, é a de meu pai ter relação de amizade como meus amigos e eu, com os amigos dele. Trabalhei com Chico Anysio, com Jorge Dória e José Santa Cruz, enquanto ele trabalha com Selton Mello, Danton Mello, com o Fábio Porchat. Nisso, as amizades são independentes;, demarca.
Figuras politizadas
Falar de espírito de família com Lúcio Mauro Filho, inevitavelmente, resvala para o cutucar de lembranças deixadas pelo personagem Tuco, de A grande família. ;O que aprendi lá não existe faculdade que ensine. Foi muito mais do que ser um ator, foi ser uma figura pensante, consciente da sociedade em que vive. E que saiba se posicionar: trabalhei com o Marco Nanini, com a Marieta Severo, com Pedro e Rogério Cardoso: figuras politizadas e que sabem o que querem. Foram mestres que têm um valor que não se mede;, comenta o artista. No atual Chapa quente, Lucinho (como é muito chamado) trabalha com os ;irmãos; Leandro Hassum e Ingrid Guimarães.
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