<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/12/19/511310/20151218191237584839u.jpg" alt="Chiquinho, que desde 1983 toca o próprio negócio no campus Darcy Ribeiro, foi visitado pelo reitor Ivan Camargo que sugeriu a relocação da livraria para outro espaço." /> </p><p class="texto">Para Ivan Presença e Francisco Joaquim de Carvalho, o Chiquinho da UnB, o ofício de livreiro vai além do comércio. Amantes da leitura e da cultura, cedem seus espaços para a realização de eventos e trocas ilustradas. Em uma cadeira, em frente ao Quiosque Cultural no Conic, Ivan oferece raridades aos transeuntes e recebe para papos descontraídos artistas e escritores que o visitam com frequência. <br /><br />Chiquinho se considera um assessor bibliográfico dos estudantes da Universidade de Brasília. Mais que vender livros, ele personaliza a venda. Porém esses dois livreiros, os últimos de Brasília, correm o risco de serem retirados dos locais que ocupam. A Livraria do Chico foi abraçada em manifestação de alunos e professores, há pucos dias, e, hoje, às 15h, artistas se reúnem no Conic em protesto para que Ivan permaneça </p><p class="texto">no local.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">[FOTO616079] </p><p class="texto"><br />No último dia 2, Ivan Presença recebeu uma carta da Terracap com prazo de 30 dias para a desocupação do imóvel que abriga os livros raros e esgotados, no Conic. E Chiquinho, no início de novembro, foi visitado pelo reitor Ivan Camargo que sugeriu a relocação da livraria para outro espaço. O livreiro, que desde 1983 toca o próprio negócio no campus Darcy Ribeiro, ficou abalado com a notícia. A luta desses dois personagens icônicos da história cultural de Brasília se transformou em motivo de mobilização da classe artística da cidade e de estudantes e funcionários da UnB. A história dos dois, inclusive, é tema do documentário Profissão livreiro, do cineasta Pedro Lacerda.<br /><br /><strong>Uma vida dedicada ao livro</strong><br /><br />Natural de Picos, no Piauí, Chiquinho chegou em Brasília em 1970. Trabalhou como engraxate e jornaleiro em Sobradinho. Aprendeu a conhecer a personalidade dos leitores. ;Sempre me adaptei ao interesse do leitor. Em 1979, fui trabalhar na livraria Galilei, e isso foi muito importante na minha vida, no sentido de aprender o ofício de livreiro. O proprietário tinha um conhecimento incalculável e, durante à noite, eu sonhava com ele falando sobre Machado de Assis, Graciliano Ramos e Guimarães Rosa, além de autores portugueses. </p><p class="texto"> </p><p class="texto"><span style="color: #666666; font-family: utopiaregular; font-size: 17.3999996185303px; line-height: 29.5799999237061px">A matéria completa está disponível </span><a style="box-sizing: border-box; color: #4a88c0; text-decoration: none; font-family: utopiaregular; font-size: 17.3999996185303px; line-height: 29.5799999237061px; background-image: initial; background-attachment: initial; background-size: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial" href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2015/12/18/interna_politica,192168/supremo-vira-o-jogo-do-impeachment.shtml" target="blank">aqui</a><span style="color: #666666; font-family: utopiaregular; font-size: 17.3999996185303px; line-height: 29.5799999237061px">, para assinantes. Para assinar, </span><a style="box-sizing: border-box; color: #4a88c0; text-decoration: none; font-family: utopiaregular; font-size: 17.3999996185303px; line-height: 29.5799999237061px; background-image: initial; background-attachment: initial; background-size: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial" href="https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php" target="blank">clique aqui</a><span style="color: #666666; font-family: utopiaregular; font-size: 17.3999996185303px; line-height: 29.5799999237061px">.</span> </p>