<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/11/29/508413/20151127182904704038i.jpg" alt=""Por incrível que pareça, o material físico ainda tem uma vendagem grandiosa. Pode passar o tempo que for, mas acho que não é algo que possa se perder"" /> </p><p class="texto"><em><strong>O cantor Daniel começou a carreira logo cedo influenciado pelo pai, José Camillo. As primeiras apresentações foram em Brotas, cidade natal no estado de São Paulo. Um dos principais palcos na região foi o Cine São José, em que participou de festivais de música e comandou um programa de rádio. ;Eu praticamente comecei a cantar lá;, relembra o artista, que comprou o local há seis anos, após o espaço ficar abandonado por cerca de 20 anos. Para comemorar os 30 anos de carreira, que começaram a ser celebrados em 2013, o artista escolheu voltar ao palco de sua cidade para cantar canções que marcaram sua história, no álbum Daniel in concert em Brotas. O disco mostra uma outra faceta do sertanejo, em que flerta com a música clássica ao cantar ao lado de uma orquestra. Esse é mais um desafio no caminho de Daniel, que perdeu o companheiro de dupla, João Paulo, em setembro de 1997 e, no ano seguinte, seguiu como artista solo. Ao Correio, o cantor relembra o início da carreira e fala sobre o sertanejo no mercado musical.</strong></em><br /><br /><br /><strong>Você gravou o mais recente álbum Daniel in concert em Brotas no município de São Paulo. Teve algum motivo especial para escolher sua cidade natal?</strong><br />Na verdade, eu queria fechar as comemorações dos 30 anos de carreira (iniciadas com o disco Daniel 30 anos ; O musical, em 2013). Nada melhor do que poder cantar em casa e fechar essa etapa. A escolha do local, o Cine São José, não poderia ser diferente. Eu praticamente comecei a cantar lá.<br /><br /><strong>Quais são as recordações que você tem no palco do Cine São José?</strong><br />Comecei a cantar muito cedo, desde os 9 anos eu participava de festivais de música lá. No mesmo prédio do Cine São José tinha uma rádio local, que era AM, e eu participava com um programa de sertanejo toda quarta-feira, das 18h30 às 19h, além de ter convivido com o local toda a minha infância e adolescência. Lembro que o primeiro filme que vi com a minha primeira namorada foi lá: A lagoa azul (risos).<br /><br /><strong>Foram essas memórias afetivas motivaram a reformar o local?</strong><br />O Cine São José ficou 20 anos parado, com o cinema e o prédio, ambos deteriorando. Tive a oportunidade de restaurar o cinema e trazer à tona essa cultura para Brotas. Ele voltou a ser um espaço que recebe vários eventos além do cinema, como peças de teatro, festivais de dança, shows. É um palco inusitado. Eu comprei há cerca de seis anos e reinaugurei com a exibição de O menino da porteira (longa de 2009 protagonizado por ele).<br /><br /><strong>O primeiro material comemorativo dos 30 anos da sua carreira foi um espetáculo musical. Agora você fez um álbum acompanhado de uma big band. Qual foi o motivo de fazer um projeto tão grandioso?</strong><br />Eu queria encerrar as comemorações de forma brilhante. A partir daí tivemos a ideia de formar uma big band, de fazer esses arranjos especiais. Foram dois dias de gravação, com quatro arranjadores habilidosos, 27 músicos acompanhando na banda e chegamos nesse resultado. Para trazer o que queríamos e esperávamos, fomos mixar o álbum em Los Angeles.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/diversao-e-arte/2015/11/26/interna_diversaoearte,189721/o-advogado-das-palavras.shtml">aqui</a>, para assinantes. Para assinar, clique <a href="https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php">aqui</a>. </p>