<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/10/28/504139/20151027171803910070u.jpg" alt="Dona de voz quente e agradável, Angela Maria impactou gerações" /><br /><br />O 1,5m de altura de Angela Maria impactou o jornalista Ricardo Galeno. Ele foi um dos primeiros a escrever um artigo sobre ela, no comecinho da década de 1950, para o periódico<em> Diário Carioca</em>. ;É ;deste tamanho; o diabo da nova cantora;, afirmou, embasbacado com o talento da artista que nem sequer tinha discos lançados e havia acabado de assinar contrato com a rádio Mayrink Veiga.<br /><br />;Tipo da garota portátil, dona de uma voz quente e agradável, Angela Maria será, dentro de muito pouco tempo ; se bem aproveitada, é claro ; , a maior intérprete da nossa música popular;, continuou o empolgado repórter que, à época, parecia prever o destino da pequena Abelim Maria da Cunha, fluminense de Conceição de Macabu, dona de uma das maiores vozes do país e que influenciou tantas outras, como Elis Regina, que costumava imitá-la.<br /><br />Esse e outros recortes de jornais de 1951 até agora se juntam a relatos de parentes, amigos e parceiros musicais da Sapoti ; apelido dado a cantora pelo presidente Getúlio Vargas ; registrado no livro <em>Angela Maria ; A eterna cantora do Brasil</em>, lançado este mês pelo pesquisador musical e escritor Rodrigo Faour. Aos 86 anos, Sapoti é conhecida por gostar de cantar amarguras e tem como herdeiras diretas, além de Elis, nomes como Alcione e Fafá de Belém. Djavan e Milton Nascimento também afirmam, no livro, que descobriram que podiam cantar em português ouvindo Angela Maria.<br /><br />Pouco antes de completar 22 anos, a intérprete tornou-se uma das mais reconhecidas vozes brasileiras, adentrando em atmosferas tão distintas que iam de classes menos favorecidas até residências oficiais. Era rainha do povo e da rádio ; onde começou a carreira, participando de festivais de calouros. A minuciosa biografia lança luz sobre detalhes pouco conhecidos da trajetória da carioca. Alguns, satélites. Outros, essenciais para compreendê-la melhor. Angela Maria gosta de praia. Às vezes, fuma. É louca por feijoada e não consegue dormir antes da meia-noite. Sonhava em cantar para o ;povão;, e não para a elite, apesar de, por certo tempo, ser considerada a cantora oficial de presidentes da República, dada a voz grandiosa que transformava qualquer letra em obra-prima. O repertório popular, que por vezes esbarrou na cafonice. A beleza e o carisma.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/diversao-e-arte/2015/10/27/interna_diversaoearte,186766/o-teatro-virou-cinema-e-vice-versa.shtml">aqui</a>, para assinantes. Para assinar, clique <a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwczovL3d3dzIuY29ycmVpb2JyYXppbGllbnNlLmNvbS5ici9zZWd1cm8vZGlnaXRhbC9hc3NpbmUucGhwIiwibGluayI6Imh0dHBzOi8vd3d3Mi5jb3JyZWlvYnJhemlsaWVuc2UuY29tLmJyL3NlZ3Vyby9kaWdpdGFsL2Fzc2luZS5waHAiLCJwYWdpbmEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwibW9kdWxvIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3BrIjoiIiwiaWNvbiI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJpZF90cmVlYXBwIjoiIiwidGl0dWxvIjoiIiwiaWRfc2l0ZV9vcmlnZW0iOiIiLCJpZF90cmVlX29yaWdlbSI6IiJ9LCJyc3MiOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiJ9LCJvcGNvZXMiOnsiYWJyaXIiOiJfc2VsZiIsImxhcmd1cmEiOiIiLCJhbHR1cmEiOiIiLCJjZW50ZXIiOiIiLCJzY3JvbGwiOiIiLCJvcmlnZW0iOiIifX0=">aqui</a>. </p>