Diversão e Arte

Conheça o ritmo latino que chegou ao Brasil e, lentamente, ganha espaço

Reggaeton à brasileira! Não é reggae nem zouk, não é funk, nem tecnobrega

postado em 22/10/2015 07:31

Arpe descobriu o reggaeton em 2005 e e se inspira em Daddy Yankee
Originário da América Central nos anos 1980, o reggaeton misturou-se a ritmos jamaicanos, latinos e norte-americanos e conquistou ouvintes em quase todo o mundo. No Brasil, o ritmo parece ainda estar encontrando espaço.

Em Brasília, quem mais dissemina o reggaeton é Jonatas Santiago, 29. ;O que sai de novo em Porto Rico e na Colômbia você vai me ouvir tocar;.Por cinco anos, ele foi o DJ residente do ritmo na extinta casa latina Caribeño, mas, agora, está focado na produção musical. ;Em Brasília, há uma carência de eventos latinos e as casas de festas não têm interesse em tocar reggaeton, porque ainda não é muito popular.;

Na Bahia, o ritmo tem certa popularidade: ;As pessoas gostam, mas não sabem o nome. Temos a proximidade da percussão, e a Bahia é uma mistura de vários ritmos, então não há muita estranheza com o reggaeton;, afirma Dermeval Neves, 23, cantor de reggaeton.

Sob o nome artístico Arpe, o baiano escreve e canta músicas desde 2005, quando descobriu o ritmo. O ano coincide com a chegada da música Gasolina, de Daddy Yankee, sua maior referência. ;Sempre me identifiquei muito, era algo que me contagiava, que me dava vontade de dançar igual baiano quando ouve axé;, explica aos risos. Arpe lançou sua primeira música em 2011 no YouTube e espera publicar, em seu canal, quatro inéditas até o fim do ano. Depois de Gasolina, outras músicas do ritmo entraram no Brasil, como No me dejes solo, de Wisin & Yandel, e Oye mi canto, de N.O.R.E e Nina Sky.

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