O desempenho do ator teuto-irlândes Michael Fassbender na trilogia Bastardos inglórios, Hunger e Aquário fez com que a revista Slant o comparasse, em 2010, com Daniel Day-Lewis, devido à intensidade, inteligência e entrega física demonstradas em tais obras. Cinco anos depois, uma nova trilogia de filmes deverá fazer com que o ator, já admirado pelas suas interpretações e com uma invejável filmografia, suba mais um degrau e assuma patamar e identidade únicos como ator.
Os dois primeiros filmes podem levar o ator a um feito inédito na história da academia. Com estreias no Brasil previstas para 19 de novembro e 28 de janeiro de 2016, respectivamente, McBeth e Steve Jobs já despertam boatos de indicações para o Oscar, devido ao trabalho de Fassbender interpretando tanto o general criado por William Shakespeare como na pele do visionário criador da Apple.
O terceiro filme, Assassin;s creed (ainda sem data de lançamento no Brasil), baseado no bem-sucedido jogo de videogame, serve para ilustrar o que tem sido a carreira do ator até aqui. Ao mesmo tempo em que Fassbender parece confortável em estar presente em blockbusters sem grandes pretensões artísticas ; como o jovem Magneto nos filmes do X-men ou como um sinistro robô em Prometeu ;, ele não apenas não hesita, como parece estar em seu habitat em papéis arriscados, ousados e polêmicos.
Nesse contexto da carreira, McBeth pode se associar a outra trilogia de filmes, todos frutos da parceria com o diretor Steve McQueen: Hunger, Shame e 12 anos de escravidão são os filmes que elevaram a reputação de Fassbender à de ;um ator destemido, que se entrega totalmente e capaz de levar essa intensidade extraordinária para as telas;, definiu o jornal britânico The Guardian.
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