Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Com gibitecas fechadas, fãs de quadrinhos não têm onde ir no DF

Dois dos três principais acervos de história em quadrinhos da cidade estão fechados


As chamadas gibitecas, para muitos brasilienses, se tornaram tradição. Variadas publicações à disposição para leitura, além de amizades e talentos que surgem entre frequentadores tornam este tipo de local referência para socialização, crescimento intelectual e profissional. Mas, no momento, duas das três maiores e mais tradicionais gibitecas de Brasília encontram-se fechadas para o público.

A gibiteca do Espaço Cultural Renato Russo, na 508 Sul, é uma delas. Há dois anos, a comunidade não tem acesso ao acervo de 3 mil exemplares, que conta com coleção de mangás, quadrinhos nacionais e internacionais, revistas de arte, vídeos e desenhos animados, pôsters e pranchas de ilustração, fanzines de todo o Brasil, bem como livros técnicos sobre desenho. O complexo que a abriga está fechado para visitação desde dezembro de 2013 porque precisa de reformas para resolver a questão da acessibilidade do local, problemas elétricos, hidráulicos e prediais.

A Secretaria de Cultura do Distrito Federal (Secult-DF) informou que um funcionário do espaço, com a equipe de limpeza, está fazendo a manutenção dos acervos. Os gibis serão encaixotados durante a obra e voltarão a ser expostos, na próxima vez, no andar térreo, onde irá compor um espaço com a musiteca e a Biblioteca de Artes, com os respectivos acervos e oferta de atividades para o público.

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