BC Araújo e Paulo Rogério embarcaram em uma jornada de retorno a um tempo no qual a música instrumental brasileira era mais simples e melódica. Temas ligados ao samba, choro, frevo, baião e jazz foram explorados pela dupla. O resultado? O Duo Salimanga apresenta, hoje, no Teatro Brasília, e tem nome de Quase treze, o primeiro CD da dupla.
O show fecha o Projeto Alvorada das Artes, iniciativa que coloca os holofotes sobre a música instrumental brasiliense. O projeto já recebeu nomes como Tiago Tunes, Pedro Martins, Cacai Nunes e A Engrenagem.
BC e Paulo se conheceram em 2005, quando os dois passaram a fazer parte dos Móveis Coloniais de Acaju. Durante as turnês com o grupo, os musicos dividiram quartos de hotéis e camarins. Foram nessas viagens que a semente do Duo Salimanga foi plantada. Quando BC saiu dos Móveis, o projeto se tornou uma prioridade.
;A gente passou por um processo de amadurecimento desde o primeiro momento até a conclusão do disco. O Duo é muito voltado para um som antigo. Nós estamos recuperando uma tradição de música instrumental brasileira mais focada em temas, em melodias. Influências que vem até mesmo antes do jazz, da bossa nova, sons como do Pixinguinha. Essa é a estética, a sonoridade, que a gente buscou;, conta BC ao Correio.
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