<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/09/02/496856/20150901172920718854e.jpg" alt="Artista pernambucano conta como encara o papel de compositor e cantor" /> <br /><em>Lenine transita por diferentes áreas: trabalha como cantor, produtor, arranjador musical e se diz colecionador de palavras, além de atento observador do cotidiano, o que lhe permite um processo criativo tão diversificado. Com o recente lançamento do disco Carbono e da turnê homônima, o pernambucano se diz maravilhado com a sensação de poder começar novamente, já que cada novo projeto se transforma em uma estreia.</em><br /><br /><strong>Você diz que se preocupa muito com as perguntas: o que eu faço, por que eu faço e para quem eu faço? Qual é a resposta dessas questões?</strong><br />Meu pai fazia essas três perguntas desde que nós éramos crianças: ;O que você faz, por que você faz e pra quem você faz?;. Eu até hoje me faço essas perguntas sempre. Faça para você cada uma delas, pois cada um encontra suas próprias respostas. A parte mais importante nisso que meu pai sempre tentava nos estimular era a curiosidade, a gente fazia essas três perguntas como ser humano, como profissional, na vivência dentro do trabalho ou de casa. O que isso tudo nos leva a perceber é que o caminho é sempre mais importante do que o final, o fim é apenas consequência.<br /><br /><strong>A música para você é apenas uma forma de expressar sensações? Qual seria o papel da arte?</strong><br />Tenho um papel de educador nesse processo da música. Daqui a alguns anos, quando você quiser entender esse momento em que vivemos, é só procurar pela arte. O papel dela acaba sendo o de mostrar o seu mundo através dos seus olhos, deixar a sua impressão sobre as coisas. E não existe possibilidade de evoluir dentro de uma sociedade se não for pelo caminho da educação, se conhecer, saber quem é você, sua pátria, as expressões de cada lugar e as expressões artistas entram justamente nesse ponto. Não consigo separar muito a educação da arte.<br /><br /><strong>Depois de tanto tempo na estrada, como se sente ao iniciar uma nova turnê? Algo mudou desde os primeiros shows? Acredita que se acostuma com o processo durante a caminhada?</strong><br />Cada início de novo projeto, assim como nessa turnê do Carbono, é um momento em que a gente fica muito suscetível a se emocionar, pois estamos ali em uma apresentação de um projeto que acaba de sair, é uma espécie de paternidade, como se tivesse mostrando um filho novo. A turnê tem sido maravilhosa pois, mesmo depois de todos esses anos, continuo sentindo muito prazer no que eu faço e, para mim, isso é muito relevante. Quando você faz uma coisa por muito tempo e isso para de te despertar, já não vale a pena. Você tem que despertar algo em si mesmo, aquele frisson, aquela experiência de sentimento renovado. É sempre uma estreia.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/diversao-e-arte/2015/09/01/interna_diversaoearte,180877/alta-temperatura.shtml">aqui</a>, para assinantes. Para assinar, clique <a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwczovL3d3dzIuY29ycmVpb2JyYXppbGllbnNlLmNvbS5ici9zZWd1cm8vZGlnaXRhbC9hc3NpbmUucGhwIiwibGluayI6Imh0dHBzOi8vd3d3Mi5jb3JyZWlvYnJhemlsaWVuc2UuY29tLmJyL3NlZ3Vyby9kaWdpdGFsL2Fzc2luZS5waHAiLCJwYWdpbmEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwibW9kdWxvIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3BrIjoiIiwiaWNvbiI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJpZF90cmVlYXBwIjoiIiwidGl0dWxvIjoiIiwiaWRfc2l0ZV9vcmlnZW0iOiIiLCJpZF90cmVlX29yaWdlbSI6IiJ9LCJyc3MiOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiJ9LCJvcGNvZXMiOnsiYWJyaXIiOiJfc2VsZiIsImxhcmd1cmEiOiIiLCJhbHR1cmEiOiIiLCJjZW50ZXIiOiIiLCJzY3JvbGwiOiIiLCJvcmlnZW0iOiIifX0=">aqui</a>. </p>