<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/08/27/496180/20150826170907940140o.jpg" alt="As cenas de rua e o cotidiano do país no século 19 serviram de tema para o artista construir um livro de três volumes sobre o Brasil" /></p><p class="texto">Jean-Baptiste Debret retratou o Rio de Janeiro como nenhum outro artista do século 19. Ao desembarcar em um Brasil ainda colônia, o artista francês foi seduzido pelas cores e exotismos dos trópicos e tratou de registrar tudo que via em cadernos de desenhos que depois viravam gravuras, desenhos e aquarelas. O resultado foi a documentação visual mais completa e detalhada sobre a vida urbana no Brasil do início do século 19, um conjunto de obras que hoje integram a coleção dos Museus Castro Maya e estão expostas no Museu dos Correios a partir de hoje.</p><p class="texto"> </p><p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/08/27/496180/20150826170935414252u.jpg" alt="Debret deixou uma obra de reportagem na qual os detalhes são fundamentais" /> </p><p class="texto"><em>O Rio de Janeiro de Debret</em> reúne 120 gravuras e aquarelas selecionadas em um acervo de 500 imagens e com curadoria de Anna Paola Baptista. Montada para uma exposição que celebrou os 450 anos da capital fluminense, a mostra é um verdadeiro passeio por uma cidade vibrante e em constante processo de transformação. O francês passou 16 anos no Brasil. Durante esse tempo, viu o país deixar de ser colônia e presenciou a abdicação de um rei em benefício do filho, se espantou com a escravidão e se deslumbrou com o mar, ajudou a fundar a Escola de Belas Artes e foi contratado como pintor oficial da corte.<br /><br />Debret, que chegou ao país com a Missão Francesa em 1817, tinha trânsito e era observador. Não se limitou ao trabalho oficial e acabou por tornar-se o grande repórter visual do Brasil antigo em um tempo em que a fotografia ainda não existia. Na exposição, Anna Paola fez um recorte pensado para absorver todas as vertentes da obra do artista. ;Procurei separar alguns núcleos com características recorrentes na obra dele;, explica a curadora.</p><p class="texto"> </p><p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/08/27/496180/20150826171000267991o.jpg" alt="A escravidão impressionou Debret, que retratou os negros em várias gravuras" /></p><p class="texto">O primeiro destaque é o mar, um elemento muito presente nos desenhos do francês, que se encantou com a vista ao adentrar a Baía de Guanabara pela primeira vez. ;A partir do momento em que ele se instala na cidade e vai fazendo os registros, percebi que a maioria tem como cenário a paisagem beira-mar;, explica Anna Paola.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/diversao-e-arte/2015/08/26/interna_diversaoearte,180236/e-pop-rock-ou-hip-hop.shtml">aqui</a>, para assinantes. Para assinar, clique<a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwczovL3d3dzIuY29ycmVpb2JyYXppbGllbnNlLmNvbS5ici9zZWd1cm8vZGlnaXRhbC9hc3NpbmUucGhwIiwibGluayI6Imh0dHBzOi8vd3d3Mi5jb3JyZWlvYnJhemlsaWVuc2UuY29tLmJyL3NlZ3Vyby9kaWdpdGFsL2Fzc2luZS5waHAiLCJwYWdpbmEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwibW9kdWxvIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3BrIjoiIiwiaWNvbiI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJpZF90cmVlYXBwIjoiIiwidGl0dWxvIjoiIiwiaWRfc2l0ZV9vcmlnZW0iOiIiLCJpZF90cmVlX29yaWdlbSI6IiJ9LCJyc3MiOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiJ9LCJvcGNvZXMiOnsiYWJyaXIiOiJfc2VsZiIsImxhcmd1cmEiOiIiLCJhbHR1cmEiOiIiLCJjZW50ZXIiOiIiLCJzY3JvbGwiOiIiLCJvcmlnZW0iOiIifX0="> </a><a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwczovL3d3dzIuY29ycmVpb2JyYXppbGllbnNlLmNvbS5ici9zZWd1cm8vZGlnaXRhbC9hc3NpbmUucGhwIiwibGluayI6Imh0dHBzOi8vd3d3Mi5jb3JyZWlvYnJhemlsaWVuc2UuY29tLmJyL3NlZ3Vyby9kaWdpdGFsL2Fzc2luZS5waHAiLCJwYWdpbmEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwibW9kdWxvIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3BrIjoiIiwiaWNvbiI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJpZF90cmVlYXBwIjoiIiwidGl0dWxvIjoiIiwiaWRfc2l0ZV9vcmlnZW0iOiIiLCJpZF90cmVlX29yaWdlbSI6IiJ9LCJyc3MiOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiJ9LCJvcGNvZXMiOnsiYWJyaXIiOiJfc2VsZiIsImxhcmd1cmEiOiIiLCJhbHR1cmEiOiIiLCJjZW50ZXIiOiIiLCJzY3JvbGwiOiIiLCJvcmlnZW0iOiIifX0=">aqui</a>. </p>