<p class="texto"> </p><p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/08/04/493165/20150803173241787517a.jpg" alt="Alguns autores investem no tema e despontam no mercado editorial" /> </p><p class="texto"><br />Falar das relações homoafetivas na literatura tradicional é um desafio e um risco que muitas editoras não ousam correr, principalmente em sociedades que não estão preparadas para lidar com naturalidade sobre o tema. Mas alguns autores enfrentam o receio de reações negativas e se lançam no mercado editorial com histórias que tratam sobre relações românticas entre homossexuais e sobre a vivência de homofobia.<br /><br />Mestre em literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina e mestrando em antropologia pela Universidade de Brasília, Felipe Areda se debruça sobre a pesquisa da literatura LGBT, especialmente sobre a obra o escritor brasileiro Herbert Daniel, autor da ficção autobiográfica <em>Meu corpo daria um romance</em>, de 1984. A narrativa se constrói em torno de uma cena de 11 minutos nos quais Daniel entra em um ônibus na madrugada de Copacabana logo após despedir-se com um beijo em seu amigo e namorado.<br /><br />O autor-personagem descreve a experiência com a homofobia nos minutos da duração da viagem dentro desse ônibus, onde recebe os olhares e o escárnio dos outros passageiros. ;É diante da necessidade de uma resposta à violência que a narrativa se tece. Perante esses 11 minutos, o livro é arquitetado em 11 capítulos, apresentados pelo autor como partes do corpo fragmentadas pela violência. São essas: orelhas ; que não é um capítulo, mas as abas laterais, as orelhas do livro ;, buracos da cabeça, genitália, glândulas, peles e anexos, extremidades do aparelho digestivo, aparelho circulatório e sangue, órgãos da fonação, órgãos dos sentidos, aparelho locomotor e solidariedade;, explica Felipe que analisou todos os mecanismos no processo de construção do texto, tais como a memória, criação dos personagens e histórias paralelas.</p><p class="texto"> </p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/diversao-e-arte/2015/08/03/interna_diversaoearte,177842/o-traco-brasiliense.shtml">aqui</a>, para assinantes. Para assinar, clique <a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwczovL3d3dzIuY29ycmVpb2JyYXppbGllbnNlLmNvbS5ici9zZWd1cm8vZGlnaXRhbC9hc3NpbmUucGhwIiwibGluayI6Imh0dHBzOi8vd3d3Mi5jb3JyZWlvYnJhemlsaWVuc2UuY29tLmJyL3NlZ3Vyby9kaWdpdGFsL2Fzc2luZS5waHAiLCJwYWdpbmEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwibW9kdWxvIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3BrIjoiIiwiaWNvbiI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJpZF90cmVlYXBwIjoiIiwidGl0dWxvIjoiIiwiaWRfc2l0ZV9vcmlnZW0iOiIiLCJpZF90cmVlX29yaWdlbSI6IiJ9LCJyc3MiOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiJ9LCJvcGNvZXMiOnsiYWJyaXIiOiJfc2VsZiIsImxhcmd1cmEiOiIiLCJhbHR1cmEiOiIiLCJjZW50ZXIiOiIiLCJzY3JvbGwiOiIiLCJvcmlnZW0iOiIifX0=">aqui</a>. </p>