Permanecer mais de 40 anos na estrada e conquistar milhares de fãs. Tornar-se um ícone. Ver discos virarem clássicos indispensáveis para a história da música mundial. Tudo isso sem soar envelhecido ou apelar para relançamentos. São casos de Keith Richards e Angus Young, nomes por trás das guitarras, respectivamente, do Rolling Stones e do AC/DC. De personalidade inquieta, os dois representantes da ;velha guarda; do rock mantêm-se ativos: Richards anunciou lançamento o terceiro disco solo, Crosseyed heart, e Young aparece como protagonista não só da música, mas também do livro Os Young ; Os irmãos que criaram o AC/DC, de Jesse Fink.
O caminho para o topo é longo se você quer o rock;n;roll. O AC/DC já sabia disso em 1975, quando lançou It;s a long way to the top (if you wanna rock;n;roll). A obstinação dos irmãos Young os levou longe. A turnê Black ice do AC/DC arrecadou US$ 450 milhões, atrás apenas dos Rolling Stones com a ZIP Code Tour.
[SAIBAMAIS]
Assim como Angus Young, Keith Richards, guitarrista do Rolling Stones desde 1962, poderia ser ofuscado pela imponência do grupo. Mas comodismo não parece ser o termo ideal para descrevê-lo e, este mês, o músico anunciou o lançamento do terceiro disco solo, Crosseyed heart, com previsão de chegar às lojas em 18 de setembro. Nas 15 faixas, Richards toca oito instrumentos. O primeiro single, Trouble, já foi disponibilizado ao público e mostra um flerte com blues e country.
Sair em carreira solo não é algo inédito na carreira do Rolling Stones. A primeira vez em que ele se arriscou foi em 1988, com Talk is cheap. A motivação? Conflitos entre ele e o frontman Mick Jagger sobre os rumos do grupo. Cinco anos mais tarde, apareceu no mercado fonográfico com Main offender. Foram necessários outros 23 anos para que Crosseyed heart, projeto que mentaliza desde 2011, saísse do papel.
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