Com filme de abertura ainda em negociação, o 48; Festival de Brasília do Cinema Brasileiro ;terá o tamanho do orçamento;, como indica o secretário Guilherme Reis. ;Em janeiro, o orçamento era de R$ 1 milhão, mas estamos trabalhando em captações;, enfatiza. Ator, apresentador e até diretor do cerimonial, em outras ocasiões, Reis traz a estimativa, como presidente, de chegar a R$ 1,9 milhão. ;Pouquíssimos eventos são tão permanentes; atravessam períodos dos mais diversos governos, e resistem;, pontua.
Uma parceria com o Sesc levará filmes para cidades como Taguatinga, Ceilândia e Gama, mas com programação diferenciada daquela mostrada no Cine Brasília (sede do evento). ;A experiência de exibir os filmes da competitiva, simultaneamente, nas outras cidades não resultou. Como não há cinemas nas cidades, temos que fazer um trabalho de base. Esperamos que cresça o público;, diz Guilherme Reis. Nas escolas públicas, haverá estímulo para que, em oficinas, alunos se envolvam com a produção audiovisual.
Encadeada entre as 17h e as 19h, no período entre 17 e 21 de setembro, sem invadir o espaço reservado para as sessões das 20h, a Mostra Brasília dará vazão às fitas locais, em disputa por R$ 200 mil reservados para a premiação que acompanha o troféu da Câmara Legislativa. À parte, outros R$ 65 mil (dados pelo Canal Brasil e pela TV Brasil) completam o montante de prêmios. ;Partiremos do princípio de que os prêmios sejam pagos o quanto antes;, promete o secretário de Cultura. As reprises da mostra principal serão no Cine Liberty Mall.
Convidados
A Praça da Alimentação do evento contará com uma estrutura mais altenativa que incluirá food truck. Com estímulo da Agência Nacional do Cinema (Ancine) e das embaixadas de Alemanha, Índia, México, França e Argentina, a mostra Continente Compartilhado fortalecerá a ideia da ponte de coprodução mantida entre Brasil e demais países. Também convidados, cinco longas integrarão a mostra Panorama Brasil.