Antenada naquilo que seja do momento, a dentista e youtuber Patrícia Argachof, aos 24 anos, faz valer senso crítico que tanto diferencia os jovens personagens incorporados nos livros de John Green, o mesmo escritor de A culpa é das estrelas. "É uma leitura light: Green não é um super mestre da literatura, mas ele tem a capacidade de sensibilizar os jovens", observa a fã, que dá crédito à energia vibrante dos livros para os "jovens adultos". O novo livro de Green, Cidades de papel, chega a 600 salas do Brasil adaptado para o cinema.
Tudo foi inspirado por um fenômeno do mercado cartógrafo: projetando lugares e cidades, profissionais registram cidades inexistentes, a fim de garantirem os direitos autorais dos originais (caso haja apropriação indevida). Daí veio a inspiração para o material escrito. "Não tem como não fazer paralelo entre filme e livro. Achei o final do filme mais conclusivo; até tiraram momentos interessantes do casal, como o encontro no Sea World. Na telona, souberam valorizar o Ben (Austin Abrams), coadjuvante no livro, e que deu mais ânimo e tirou um pouco do ar obscuro da trama", avalia Patrícia Argachof, que tem todos os livros de Green, a serem lidos "em fila".
[SAIBAMAIS]
Pelo que conta o astro do filme, Nat Wolff, os bastidores solidificaram amizades. Afinidade a ponto de Green responder mensagens de Nat enviadas às 3h da manhã. "Em todos os filmes, o elenco tende a mentir (risos), ao dizer que formaram uma família. Mas juro que nesse ficamos muito unidos, num mesmo apartamento, e fundamos uma parceria intensa. Jogávamos videogames e nos chamávamos pelos nomes das personagens", contou o astro da fita, em visita ao Rio de Janeiro.
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