A atriz Miá Mello nunca se viu como a ;menina bonita que fará a novela das 9;. Aos poucos, foi trabalhando que ela engrenou a carreira, numa pretensão desprendida de atalhos. Trajetória é coisa de valor para Miá que, entre muitas questões práticas e contemporâneas, vê limites para o humor, ferramenta permanente do trabalho dela: ;Para mim, limite se estabelece naquilo que seja engraçado;. Múltipla, Miá está na tevê com o seriado Acredita na peruca, ao mesmo tempo em que ocupa as salas de cinema, com a voz emprestada ao longa Divertida mente, e a presença, em cena, em Meu passado me condena 2. Em Brasília, Miá Mello ainda integrou o longa de Marcus Ligocki, Depois de você, recém-rodado.
Com formação publicitária, ela propagandeia sonhos como o de trabalhar com os diretores José Eduardo Belmonte e Karim A;nouz e de defender um mundo menos injusto para as mulheres. Apesar de perceber que o país atravessa uma crise generalizada, Miá Mello, aos 34 anos, não se mostra ressabiada. Ao contrário, é bem esperançosa, como no caso da expectativa com os Jogos Olímpicos. ;Só quero que as estruturas megalomaníacas sirvam, de verdade, à sociedade. Quero um evento que supere o registro de mera fotografia, e se torne funcional;, defende.
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