Nahima Maciel
postado em 29/06/2015 06:20
Quando questionado sobre a cara da arte de Brasília, Fernando Cocchiarale, curador e membro da comissão de seleção do Prêmio Transborda, é claro: assim como a produção contemporânea brasileira, a de Brasília não tem uma única cara, é plural nos temas e nas mídias e antenada com o resto do mundo. ;Dá para estabelecer um corte com coisas que poderiam ser do Rio, de São Paulo ou qualquer outro lugar;, garante.
Cocchiarale e outros quatro curadores ; Cristiana Tejo, Marília Panitz, Ralph Gehre e Agnaldo Farias ; selecionaram os 20 artistas que concorrem ao prêmio e participam de exposição com abertura marcada para 15 de julho. A ideia do Transborda é mapear a produção brasiliense sem deixar de incluir o entorno da cidade. No total, foram 140 artistas inscritos com 420 obras e muitos dos 20 selecionados são nomes cujos trabalhos transitam pelas galerias da cidade há alguns anos, como Karina Dias, Renato, Rios, Leopoldo Wolf, Rodrigo Cruz, Pedro Ivo Verçosa, Raquel nava e Virgílio Neto. Outros são descobertas, como o pintor naif Osvaldo Borges dos Santos, do Recanto das Emas.
Todos concorrem a bolsas de estudos com Charles Watson, acompanhamento com a curadora Cristiana Tejo e aquisição de obras pela Secretaria de Cultura nos valores de R$ 10 mil e R$ 6 mil. ;A qualidade dos trabalhos é muito boa e o prêmio faz um mapeamento das principais tendências que estavam ali. Será uma bela exposição;, avisa Cocchiarale. O Diversão agrupou os selecionados em segmentos de acordo com os suportes utilizados nas obras. Veja abaixo o que o Distrito Federal está produzindo de melhor nas artes visuais.
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