<img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/06/29/488218/20150628191922247583a.jpg" alt="A próxima aposta para esse período é O exterminador do futuro: gênesis, que invadirá as salas de cinema nesta quinta-feira" /><br /><br />Enquanto as temperaturas baixam nesta época do ano no Brasil, o verão americano traz consigo sua costumeira leva de grandes produções, feitas sob medida para preencher as férias escolares, vender pipoca, e, claro, arrecadar bilhões de dólares em todo o mundo. A largada já foi dada com <em>Jurassic world: o mundo dos dinossauros</em>, que, menos de duas semanas após seu lançamento, já tinha alcançado a marca de US$ 1 bilhão em ingressos vendidos no mundo todo. A próxima aposta para esse período é <em>O exterminador do futuro: gênesis</em>, que invadirá as salas de cinema nesta quinta-feira.<br /><br />[VIDEO1]<br /><br />Há 40 anos, estreava o filme que ajudou a definir o conceito de blockbuster: <em>Tubarão</em>, de Steven Spielberg. Com orçamento estimado em US$ 8 milhões, o longa passou a marca de US$ 100 milhões faturados em menos de dois meses de estreia. Lançada em 20 de junho de 1975, a obra-prima de Spielberg era realmente a cara do verão, dando tons sangrentos ao cenário mais típico desse período - a praia. Dois anos depois, George Lucas viria para arrematar o conceito mercadológico de arrasa-quarteirão com seu <em>Guerra nas estrelas</em>.<br /><br />[VIDEO2]<br /><br />"Na realidade, <em>Tubarão</em> estava programado para ser lançado durante o fim de ano, para entrar na lista do Oscar. Mas a produção do filme foi tão complicada, com o Bruce (nome do tubarão) dando problema sem parar, que os produtores e a Universal decidiram lançar no verão", explica o jornalista Paulo Gustavo Pereira, especializado em cinema e séries de tevê. "O filme criou os parâmetros para os lançamentos do verão nos Estados Unidos e <em>Guerra nas estrelas</em> estabeleceu a base. A partir de 1977, o público começou a esperar com muita ansiedade esta temporada no cinema."<br /><strong><br />Duas perguntas para Paulo Gustavo Pereira (jornalista especializado em cinema e séries)</strong><br /><br /><strong>O que leva o público em massa ao cinema hoje em dia? O conceito de blockbuster de verão mudou desde os anos 1970?</strong><br />Não mudou nada dos anos 70 para cá. O que mudou é o planejamento para o lançamento de um possível blockbuster. É só olhar o que a Disney decidiu fazer. Até 2020, teremos vários filmes com os heróis da Marvel, não só no verão, mas também em outras datas estratégicas. O que importa é saber se o filme tem esse potencial, por que a disputa a cada ano fica mais complicado. Disputar o dinheiro do público para ir ao cinema nos Estados Unidos é tão complicado como aqui. A ida ao cinema é uma grande movimentação de tropas. Tem transporte, estacionamento para quem vai de carro, pipoca, refrigerante etc. <br /><strong><br />Como saímos de Star wars e Tubarão para entrar na era dos super-heróis da Marvel?</strong><br />Nada como a evolução da tecnologia. Uma vez, conversei com David Brown, o produtor de <em>Tubarão</em>, e ele me disse que se eles tivessem a tecnologia digital que existe hoje (falei com ele em 1998, quando veio ao Brasil lançar<em> Impacto profundo</em>), <em>Tubarão</em> não teria feito tanto sucesso como fez. Graças ao fator imponderável, já que Bruce não funcionava direito, Spielberg e o resto da produção optaram por ocultar o tubarão até quase o final do filme. E fala a verdade - quem assiste ao filme fica assustado com a música e o fato de não conseguir ver essa fera marinha atacando. Imagine o ataque ao garoto na praia feito em digital. Seria algo tão tosco como em <em>Sharknado</em>.<br /><br />A matéria completa está disponível <a href="http://publica.new.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvZGl2ZXJzYW8tZS1hcnRlLzIwMTUvMDYvMjkvaW50ZXJuYV9kaXZlcnNhb2VhcnRlLDE3NDIxMS9ydXNoLWVuc2FpYS1hLWRlc3BlZGlkYS1kb3MtcGFsY29zLnNodG1sIiwibGluayI6Imh0dHA6Ly9pbXByZXNzby5jb3JyZWlvd2ViLmNvbS5ici9hcHAvbm90aWNpYS9jYWRlcm5vcy9kaXZlcnNhby1lLWFydGUvMjAxNS8wNi8yOS9pbnRlcm5hX2RpdmVyc2FvZWFydGUsMTc0MjExL3J1c2gtZW5zYWlhLWEtZGVzcGVkaWRhLWRvcy1wYWxjb3Muc2h0bWwiLCJwYWdpbmEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwibW9kdWxvIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3BrIjoiIiwiaWNvbiI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJpZF90cmVlYXBwIjoiIiwidGl0dWxvIjoiIiwiaWRfc2l0ZV9vcmlnZW0iOiIiLCJpZF90cmVlX29yaWdlbSI6IiJ9LCJyc3MiOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiJ9LCJvcGNvZXMiOnsiYWJyaXIiOiJfc2VsZiIsImxhcmd1cmEiOiIiLCJhbHR1cmEiOiIiLCJjZW50ZXIiOiIiLCJzY3JvbGwiOiIiLCJvcmlnZW0iOiIifX0=">aqui</a>, para assinantes. 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