Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Diferentemente do papel em Pixels, o ator Adam Sandler se considera normal

Ele está feliz com o entusiasmo dos fãs brasileiros e não se incomoda com o assédio


São Paulo —
A tela registra o astro Adam Sandler correndo de um enorme Pac-Man, em Pixels (com estreia em 23 de julho), mas a motivação da corrida era outra: Sandler encenava, lembrando de uma avó musculosa gritando para ele dar cabo em um enorme prato de sopa. “Venho de uma casa engraçada, de pais barulhentos em que todos gritavam uns com os outros”, conta o astro que, na carreira já rendeu, no mundo, quase US$ 4 bilhões. Motivado pelos filmes dos irmãos Marx, Abbott e Costello e Mel Brooks, líderes de audiência, em casa, Sandler cedeu à orientação do irmão, ainda aos 17 anos, que teria dado o caminho das pedras: “Você gosta de Eddie Murphy — por que não se torna ele?”

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Contente que a sorte o tenha acompanhado, Sandler se tornou ator ao acaso. Sabe o quanto não é unanimidade, mas lida bem com isso. “Não gosto de ver minha mãe apanhando jornais, pela manhã, e lendo coisas ruins a meu respeito: Tento fazer os melhores filmes que posso. Me orgulho de que gostem deles; mas está certo que haja quem não goste: deposito 100% do meu melhor, neles”.


Na ponta do lápis, o casamento de Sandler e com o cinema não é dos ideais. O astro é apontado pela revista Forbes como um dos atores hollywoodianos em desarmonia, se tomado em conta o gordo salário e o retorno nas bilheterias. Caso de adoração contínua, no Brasil, o comediante se desmancha: “Fico estimulado com o comparecimento dos brasileiros às salas. Lido da melhor maneira com abordagens nas ruas. Se argumento pressa para levar as crianças à escola, paro tudo, quando ouço o brado do fã: ‘Mas eu sou brasileiro!’. É bacana a conexãoão estabelecida. Aliás, quero muito fazer um filme sobre um americano morando no Brasil. Espero roteiros!”

Sem tempo de muita espera, por outro lado, Pixels consumiu cinco anos de Adam em versão integral, como produtor e roteirista. “ O diretor Chris Columbus (de Uma babá quase perfeita) estabeleceu comparativo com Star wars, por mirar um alto nível visual. Nisso, concebeu um filme empolgante. É minha primeira ficção, mas se trata de cinema pipoca”, confessa.

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