<img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/06/15/486626/20150615110229860306a.jpg" alt="Escritor e jornalista Ruy Castro assina obras dedicadas à vida de grandes nomes como Mané Garrincha, Nelson Rodrigues e Carmen Miranda" />A novela em torno da publicação de biografias mediante autorização prévia finalmente teve um desfecho na semana passada. Biógrafos e editoras comemoraram a decisão do Supremo Tribunal Federal - que permite a publicação de biografias sem necessidade de revista e permissão antecipada dos personagens ou familiares - e planejam retomar projetos para levar às livrarias obras que sofreram embargo. Ao Correio, alguns desses autores contaram o que a mudança de cenário representa para eles.<br /><br />[SAIBAMAIS]<strong>Ruy Castro, biógrafo de Mané Garrincha, Nelson Rodrigues e Carmen Miranda </strong><br />É bom saber que agora quando digo que sou escritor e me perguntam qual é minha especialidade finalmente posso dizer com todas as letras: sou biógrafo. Até quarta-feira, eu teria que dizer: sou biógrafo, se e quando deixam. Graças ao STF já posso andar de cabeça erguida, deixei a clandestinidade.<br /><strong><br />Lira Neto, biógrafo do Getúlio Vargas</strong><br />Vou continuar fazendo meu trabalho com a tranquilidade que a legislação não vai me surpreender. Está prevalecendo o bom senso, é o veredicto que a sociedade esperava. Era inconcebível que ainda existisse essa limitação. Uma questão que se perdeu nessa discussão é que os dois artigos (20 e 21 do Código Civil) em nenhum momento restringem essa proibição ao gênero biográfico o que faz com que tudo caiba ali dentro: livros históricos, documentários; Desde que alguém que seja retratado poderia recorrer aos dois artigos e retirar o material de circulação. O que estava ilícito era a própria narrativa histórica. O problema era muito mais grave.<br /><strong><br />Mario Magalhães, biógrafo de Carlos Marighella</strong><br />A decisão do Supremo é uma derrota da censura e triunfo da democracia. É um pequeno passo para os biógrafos e grande salto para a sociedade brasileira. A goleada do Supremo é contra a censura e o obscurantismo. A decisão ameniza os constrangimentos que fazem com que candidatos a biógrafo pensem 1 milhão de vezes antes de encarar uma biografia.<br /><br />A matéria completa está disponível <a href="http://publica.new.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvZGl2ZXJzYW8tZS1hcnRlLzIwMTUvMDYvMTMvaW50ZXJuYV9kaXZlcnNhb2VhcnRlLDE3MjUwOS9wYXJhLW91dmlyLWUtc2UtZW5jYW50YXIuc2h0bWwiLCJsaW5rIjoiaHR0cDovL2ltcHJlc3NvLmNvcnJlaW93ZWIuY29tLmJyL2FwcC9ub3RpY2lhL2NhZGVybm9zL2RpdmVyc2FvLWUtYXJ0ZS8yMDE1LzA2LzEzL2ludGVybmFfZGl2ZXJzYW9lYXJ0ZSwxNzI1MDkvcGFyYS1vdXZpci1lLXNlLWVuY2FudGFyLnNodG1sIiwicGFnaW5hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiIsIm1vZHVsbyI6eyJzY2hlbWEiOiIiLCJpZF9wayI6IiIsImljb24iOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwiaWRfdHJlZWFwcCI6IiIsInRpdHVsbyI6IiIsImlkX3NpdGVfb3JpZ2VtIjoiIiwiaWRfdHJlZV9vcmlnZW0iOiIifSwicnNzIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIifSwib3Bjb2VzIjp7ImFicmlyIjoiX2JsYW5rIiwibGFyZ3VyYSI6IiIsImFsdHVyYSI6IiIsImNlbnRlciI6IiIsInNjcm9sbCI6IiIsIm9yaWdlbSI6IiJ9fQ==">aqui</a>, para assinantes. Para assinar, clique <a href="http://publica.new.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwczovL3d3dzIuY29ycmVpb2JyYXppbGllbnNlLmNvbS5ici9zZWd1cm8vZGlnaXRhbC9hc3NpbmUucGhwIiwibGluayI6Imh0dHBzOi8vd3d3Mi5jb3JyZWlvYnJhemlsaWVuc2UuY29tLmJyL3NlZ3Vyby9kaWdpdGFsL2Fzc2luZS5waHAiLCJwYWdpbmEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwibW9kdWxvIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3BrIjoiIiwiaWNvbiI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJpZF90cmVlYXBwIjoiIiwidGl0dWxvIjoiIiwiaWRfc2l0ZV9vcmlnZW0iOiIiLCJpZF90cmVlX29yaWdlbSI6IiJ9LCJyc3MiOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiJ9LCJvcGNvZXMiOnsiYWJyaXIiOiJfYmxhbmsiLCJsYXJndXJhIjoiIiwiYWx0dXJhIjoiIiwiY2VudGVyIjoiIiwic2Nyb2xsIjoiIiwib3JpZ2VtIjoiIn19">aqui</a>.