<div align="justify"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/06/14/486444/20150612173405405576i.JPG" alt="Ela é a primeira rapper mulher do Iêmen, país mergulhado em crise política e civil" /></div><div align="justify"> </div><div align="justify">Amina Yahya, de 22 anos, apareceu para o mundo como a primeira rapper mulher do Iêmen, país que compõe a Península Arábica e que, desde 2011, mergulhou em profunda crise política e civil, assolado por uma onda de protestos contra a pobreza, o desemprego e a corrupção. Cenário desfavorável, ao mesmo tempo que provocador, para o surgimento de vozes de protesto. Além das questões levantadas, é um país no qual as mulheres são relegadas a papéis marginalizados e secundários, o que tornaria ainda mais improvável o surgimento da jovem rapper.<br /><br />Em entrevista à BBC, Amina relata as dificuldades de se tornar artista sob tais circunstâncias. ;Ser uma rapper mulher no Iêmen não é fácil, especialmente porque é um país dominado por homens. Eles não aceitam que mulheres possam fazer algo, então é difícil encontrar um lugar para se apresentar, ou que nos dê apoio. Ela (a mulher) não deve apenas ficar em casa cozinhando ou criando os filhos. Uma mulher pode ser o que ela quiser, uma cantora, uma artista ou o que desejar.;<br /><br />Com letras em inglês, a cantora decidiu usar o rap como uma arma e para enfrentar questões intimamente ligadas à sociedade machista na qual cresceu. Em uma de suas faixas, Amina canta sobre uma menina que, ainda aos 11 anos de idade, foi forçada a se casar com um homem mais velho e teve os sonhos roubados. Entre diversos temas, como relações abusivas, violência doméstica e assédio, mais mulheres têm encontrado no rap e no hip-hop meios alternativos para combater as desigualdades sociais.<br /><br />Para a MC Bárbara Sweet, apesar do crescimento do número de mulheres no meio, ainda é preciso batalhar por mais. ;O rap feminino vem crescendo, com mais mulheres trabalhando em todos os setores. Apesar disso, o espaço ainda é bem menor (que o masculino) e o incentivo é pequeno.; Visão semelhante tem Karina, mais conhecida por MC Kaká, que defende a quebra do rap como um espaço tipicamente masculino. ;A maioria das pessoas ainda acredita ser um meio de expressão dos homens, mas hoje temos mulheres que lutam e busca seus espaços, tomando a frente de projetos e entrando de cabeça para quebrar esse paradigma;, explica.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">A matéria completa está disponível <a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/brasil/2015/06/12/interna_brasil,172481/o-proximo-capitulo-contra-a-censura.shtml" target="blank">aqui</a>, para assinantes. Para assinar,<a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwczovL3d3dzIuY29ycmVpb2JyYXppbGllbnNlLmNvbS5ici9zZWd1cm8vZGlnaXRhbC9hc3NpbmUucGhwIiwibGluayI6Imh0dHBzOi8vd3d3Mi5jb3JyZWlvYnJhemlsaWVuc2UuY29tLmJyL3NlZ3Vyby9kaWdpdGFsL2Fzc2luZS5waHAiLCJwYWdpbmEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwibW9kdWxvIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3BrIjoiIiwiaWNvbiI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJpZF90cmVlYXBwIjoiIiwidGl0dWxvIjoiIiwiaWRfc2l0ZV9vcmlnZW0iOiIiLCJpZF90cmVlX29yaWdlbSI6IiJ9LCJyc3MiOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiJ9LCJvcGNvZXMiOnsiYWJyaXIiOiJfc2VsZiIsImxhcmd1cmEiOiIiLCJhbHR1cmEiOiIiLCJjZW50ZXIiOiIiLCJzY3JvbGwiOiIiLCJvcmlnZW0iOiIifX0="> </a><a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwczovL3d3dzIuY29ycmVpb2JyYXppbGllbnNlLmNvbS5ici9zZWd1cm8vZGlnaXRhbC9hc3NpbmUucGhwIiwibGluayI6Imh0dHBzOi8vd3d3Mi5jb3JyZWlvYnJhemlsaWVuc2UuY29tLmJyL3NlZ3Vyby9kaWdpdGFsL2Fzc2luZS5waHAiLCJwYWdpbmEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwibW9kdWxvIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3BrIjoiIiwiaWNvbiI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJpZF90cmVlYXBwIjoiIiwidGl0dWxvIjoiIiwiaWRfc2l0ZV9vcmlnZW0iOiIiLCJpZF90cmVlX29yaWdlbSI6IiJ9LCJyc3MiOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiJ9LCJvcGNvZXMiOnsiYWJyaXIiOiJfc2VsZiIsImxhcmd1cmEiOiIiLCJhbHR1cmEiOiIiLCJjZW50ZXIiOiIiLCJzY3JvbGwiOiIiLCJvcmlnZW0iOiIifX0=" target="blank">clique aqui</a>. </div>