Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Nomes da cena cultural respondem 'Qual a música do seu relacionamento?'

Conheça histórias por trás de faixas que permeiam o relacionamento de nomes da cena cultural de Brasília

Todo casal tem uma música que é a marca registrada da relação. Canções que reverberam entre promessas de amor eterno e resistem ao passar dos anos, apesar dos percalços inerentes à vida a dois. Seja um clássico de jazz ou uma batida eletrônica, elas representam a união em toda a plenitude.

Conheça histórias por trás de faixas que permeiam o relacionamento de nomes da cena cultural de Brasília. Afinal, se qualquer maneira de amor vale a pena, todas as músicas de amor também hão de valer. E você, leitor, qual a sua música?


Amor em meio ao caos
;Some kind of love, do Velvet Underground, foi a primeira música que trocamos quando voltei de São Paulo, onde o conheci. Foi uma dessas ;paixões sequestro;. Quando voltei, de ônibus, essa música rondava minha cabeça, desnorteada, com as distâncias e os quereres que no momento estavam de pernas para o ar com essa surpresa do acaso. A canção, para mim, significa o momento em que fomos raptados por um tipo de amor. Desses que são inegáveis, cúmplices no meio do caos das vidas e das cidades.;

Gaivota Naves, da banda Rios Voadores, recorda a canção dela e do namorado, o designer Alexandre Lindenberg. Juntos há um ano e meio, casal vive entre na ponte aérea BsB ; São Paulo.

Relação duradora
;Nos conhecemos na casa de um amigo em comum, na época eu tinha 18 anos, e ele, 17. Foi paixão à primeira vista. Quase 13 anos se passaram e desse grande amor nasceu o Bento, que fará 3 anos dia 15. Como todo casal, temos nossas diferenças, nossas individualidades, mas somos parceiros. Temos muitas ideias em comum, como o Corujinha Foodtruck. Atualmente, estamos na Califórnia, já rodamos quase 7mil quilômetros até o momento. Eu, Daniel e Bento. Na estrada, seguimos ao som de What I got, do Sublime.;

Marcela Prado, chef de cozinha, casada há sete anos com o sócio, Daniel Junqueira.

Encontros e desencontros
;A gente se conheceu quando criança. Na escola, ela era da sala do meu irmão, que é um ano mais novo. Moramos em quadras próximas e nos esbarrávamos na vizinhança, mas nunca rolava de conversar. Foi só depois de muitos desencontros que a gente foi ;reapresentado; na festa Makossa por um grande amigo em comum. Bastou um olhar para a gente se reconhecer e finalmente conversar. Desde então, estamos grudados. Curiosamente, a música Can;t stop loving you, yeah, do DeltaFoxx, traduz muito bem o nosso sentimento.;

Por Cristiano Portilho, o DJ Quizzik, do duo DeltaFoxx, há quatro anos enamorado por Mariana Philomeno, bióloga.



O jazz como trilha sonora
;Minha história com a Julia foi marcada por um show que assistimos em Pirenópolis em maio do ano passado, da banda de Brasília Jazzplore. Estava na cidade fazendo um mapping na fachada do teatro de Pirenópolis para a Feira Literária e nos encontramos no show da banda, formada por amigos nossos. Portanto, costumo dizer que não temos uma música em especial, mas o repertório de jazz que embalou nosso primeiro beijo.;

Por Artur Pessoa, um dos Vjs mais conhecidos da cidade, que namora a também VJ Oga Julia.



Clássico grunge
;Nos conhecemos brigando feio, tipo luta de MMA (em frente o Teatro Dulcina, no Conic). A gente nem se lembra como começou essa discussão, que virou uma luta violenta e ridícula, mas depois, entendemos que nossos encontros sempre iam ser explosivos mesmo, no mal e no bom sentido. O engraçado foi que um músico de rua começou a tocar Smells like teen spirit. Achamos engraçado. A raiva deu lugar a uma atração muito amorosa, mas não menos forte. Assim, o clássico do Nirvana virou nossa canção de amor;

Por Marco Michelangelo, ator, diretor e roteirista do Grupo Teatro de Açúcar, sobre a relação impetuosa com Gustavo Haeser, ator do grupo Tripé.



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