<img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/05/20/483739/20150519162417394281o.jpg" alt="Com exclusividade, o jovem conta ao Correio os bastidores da profissão nos Estados Unidos e relembra a vivência em Brasília" /><em> Por aqui, ele responde por Henrique Gonzaga. A infância e a adolescência não diferem muito da maioria dos jovens do Plano Piloto. Passou por escolas tradicionais e aprontou belas farras com os amigos. Nos Estados Unidos, todos o conhecem como Henry Zaga, nome artístico desse ator brasiliense de 22 anos, que está dando o que falar desde que foi confirmado como um dos novos integrantes da quinta temporada da série norte-americana Teen wolf, produzida pela MTV. Cada episódio atinge 2 milhões de pessoas, em média. <br /><br />Embora o anúncio oficial ainda não tenha sido divulgado, a própria diretora de elenco do programa deu a dica. Há algumas semanas, ela postou uma foto de Henrique nas redes sociais e atiçou a curiosidade dos milhares de fãs. Por meio das páginas na internet dedicadas a Teen wolf, a notícia logo foi ratificada. <br /><br />Por questões contratuais com a emissora, o ator ainda não pode adiantar detalhes sobre o seriado, mas confirmou ao Correio, com exclusividade, a participação na atração: ;Foram três testes na MTV até conseguir o papel. Fiquei muito feliz com a oportunidade;. Ele aproveitou para antecipar o nome do personagem: Josh. <br /><br />;Sempre gostei muito de filmes, de arte em geral. De alguma maneira, sabia que meu futuro seria por essa área;, contou. Morando em Los Angeles desde 2013, Henrique sente falta da família, dos amigos, ;do chope do Beirute da Asa Norte e do cachorro-quente da 213 Sul;. ;Os primeiros seis meses foram bem difíceis, solitários. Hoje, sinto-me em casa e acolhido.; <br /><br />Em plena ascensão, ele vive uma agitada rotina. Conversou com a reportagem, por exemplo, logo após sair de uma audição, algo recorrente na agenda do ator, que já participou das produções Cardinal X, The wing e The mysteries of Laura. Consequentemente, a dedicação começa a trazer bons resultados, não somente por conta dos novos trabalhos, mas igualmente em virtude do carinho dos espectadores, cada vez mais expressivo. <br /><br />No início desta semana, ele voltou a entrar em contato. Orgulhoso, exibia uma carta que acabara de chegar. Na mensagem, um fã pedia pelo autógrafo de Henry e atestava: ;Adoro seu trabalho, seu esforço e te desejo toda sorte do mundo. Obrigado, mais uma vez, por tudo que fez;. O ator prometeu enviar a foto autografada. E serão muitas de agora em diante. </em><br /><br /><strong>Confira entrevista com Henry Zaga</strong><br /><br /><strong>Essa história de ser ator nos Estados Unidos te persegue desde sempre?</strong><br /><br />Era um sonho de maluco, desde a infância. Com 14 anos, já pensava em morar em Los Angeles. Era algo muito distante. Uma vontade enorme que não sabia se seria possível.<br /><br /><strong>E quando ela começa a tomar forma?</strong><br /><br />Eu anunciei, ainda na adolescência: ;Pai, para falar a verdade, eu não tenho muita preocupação com vestibular e queria estar em uma escola que preze pela questão das artes;. Ele me surpreendeu ao aceitar e acabei indo para a Escola Americana. Foi quando comecei a perceber que o sonho era alcançável, que eu tinha facilidade no idioma e que o universo cênico estava mais próximo. Ali, fiz minha primeira peça, Hairspray. Foi a minha primeira vez no palco.<br /><br /><strong>Quando finalmente sai do país, você ainda não estava envolvido com o ramo da atuação;</strong><br /><br />Eu tinha medo do meu pai não me apoiar se eu assumisse que queria ser artista. Ele é advogado. Então, talvez eu pudesse seguir os passos dele. Eventualmente, assumir o negócio. Achava que a expectativa dele fosse essa. Inicialmente, preferi deixar a vontade artística de lado e foquei na ida aos Estados Unidos. Fui estudar em uma escola de negócios, que poderia me dar ;algum futuro;.<br /><br /><strong>E quando, de fato, o artista fala mais alto?</strong><br /><br />Depois de um ano na escola, fui conversar com meu pai. Abaixei a cabeça e já estava esperando um grande não. Mas, eis que ele me diz: ;Meu filho, que bobagem! Sou seu melhor amigo. Estou aqui para te apoiar no que te faz feliz. Deveria ter me falado antes;. Foi um dia bem marcante na minha vida. Inclusive, meus pais são separados e minha mãe fez um jantar especial para essa conversa, de forma a deixar o clima o mais tranquilo possível. (risos). E ele foi maravilhoso. Sempre com bons conselhos. Minha mãe foi mais fácil, tipo líder de torcida.<br /><br /><strong>Atualmente, já deve rolar um assédio;</strong><br /><br />Pois é. Já sim.. (risos). E foi engraçado pois eu tinha aberto uma conta no Twitter há tempos e mal lembrava da existência do perfil. Eis que acordo, certo dia, e recebo 300 notificações da conta! Uma sensação muito boa, mas muito estranha. Eu tinha imaginado essa reação e achava que estava preparado para ela, mas, quando chega, a parada é outra. Quando aconteceu, foi algo surreal. Aos poucos, vou me adaptando.<br /><br /><strong>Você se preocupa com a premissa de que talvez você acabe conhecido por conta do rosto bonito e não exatamente em virtude de sua qualificação cênica?</strong><br /><br />Não tenho essa preocupação. Los Angeles é a capital das pessoas bonitas. Todos que querem entrar no ramo estão aqui. Esbarro com muita gente mais bonita que eu. O trabalho que você faz é o que conta. A aparência influencia, a depender do personagem em jogo, mas não é a palavra final. O ultimato vem a partir da sua qualificação. Não quero ser conhecido por ser alguém atraente. Quero ser reconhecido pelo valor do meu trabalho. Não sou modelo. Sou ator!<br /><br /><strong>Mas você compreende minha provocação?</strong><br /><br />Claro. Uma maioria desembarca por aqui movida apenas pela ideia de que o belo corpo irá garantir trabalho. E acabam voltando para casa em um ano. Não rola essa de entrar pela beleza. É fundamental dar o sangue. Trabalhei muito. Uma doação incondicional.<br /><br /><strong>Além disso, o que diria para quem quer seguir os mesmos passos?</strong><br /><br />Primeiramente, não parte para esse lance de ;largar tudo;. Trabalhe para que as coisas estejam a seu favor. Transgrida seu máximo. Todos estão trabalhando no máximo. Você precisa ir além. Estudo é essencial. E cuidado com quem aparece no caminho pegando carona.<br /><br /><strong>Quais são seus atores favoritos?</strong><br /><br />Daniel Day-Lewis e Meryl Streep. E os dois são bonitos! Mas venceram pelo talento.<br /><br /><strong>Pensa em trabalhar no Brasil? Com quem?</strong><br /><br />Novelas ainda não me passam pela cabeça, mas filmes me interessam. Entre atores e diretores, adoraria trabalhar com Fernando Meirelles, José Padilha, Camila Pitanga...<br /><br /><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="http://publica.new.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vcHVibGljYS5pbXByZXNzby5jb3JyZWlvd2ViLmNvbS5ici9wYWdlLDI3NCw0MS5odG1sP2k9MTY5NzAzJm1ldGFfdHlwZT1kYV9pbXByZXNzbyZzY2hlbWE9ZGFfaW1wcmVzc29fMTMwNjg2OTA0MjQ0IiwibGluayI6Imh0dHA6Ly9wdWJsaWNhLmltcHJlc3NvLmNvcnJlaW93ZWIuY29tLmJyL3BhZ2UsMjc0LDQxLmh0bWw/aT0xNjk3MDMmbWV0YV90eXBlPWRhX2ltcHJlc3NvJnNjaGVtYT1kYV9pbXByZXNzb18xMzA2ODY5MDQyNDQiLCJwYWdpbmEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwibW9kdWxvIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3BrIjoiIiwiaWNvbiI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJpZF90cmVlYXBwIjoiIiwidGl0dWxvIjoiIiwiaWRfc2l0ZV9vcmlnZW0iOiIiLCJpZF90cmVlX29yaWdlbSI6IiJ9LCJyc3MiOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiJ9LCJvcGNvZXMiOnsiYWJyaXIiOiJfc2VsZiIsImxhcmd1cmEiOiIiLCJhbHR1cmEiOiIiLCJjZW50ZXIiOiIiLCJzY3JvbGwiOiIiLCJvcmlnZW0iOiIifX0=">aqui</a>, para assinantes. 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