postado em 30/04/2015 08:04
O Maskavo Roots surgiu em Brasília, nos anos 1990, e quando a banda se mudou para São Paulo, com novos integrantes, adotou o nome de Maskavo. Lá se vão 15 anos desde a transformação. A data encorajou a trupe a lançar um DVD comemorativo, em que revisitam os maiores êxitos da carreira. O guitarrista Prata é o único remanescente da formação original, e conversou com o Correio. Além dele, a banda é formada por Marceleza(voz), Bruno Prieto (baixo), Felipe Passos (teclado) e Márcio Pêxi (bateria).
[SAIBAMAIS]Qual é a dificuldade, diante de tanta oferta, de emplacar novos hits nas rádios?
Estar sempre criando hits é uma tarefa muito árdua, mas também é o que nos motiva a estar sempre produzindo. O mercado da música é mutante, os modismos também alteram o gosto das pessoas com o passar do tempo. Nós trabalhamos nesse meio reggae, e esse público segmentado sabe muito bem o que espera de um artista do gênero. Ficamos então nesse equilíbrio ou luta, manter a tradição do estilo e absorver o que está acontecendo de novo e fazer o som evoluir sem perder a essência.
Como avalia o cenário da música reggae no país hoje em dia?
O mercado da música reggae no Brasil é bem consolidado. Se compararmos com outros estilos, não é o que tem uma quantidade enorme de artistas, mas os que estão aí trabalham há vários anos e têm uma relação de amizade. O público de reggae também é muito especial, é um público apaixonado pelo estilo e muito exigente também. Várias bandas também estão vivendo bons momentos: o Natiruts está muito bem, o Planta e Raiz com agenda lotada, por exemplo.
E lá fora, o que surgiu de importante no reggae ultimamente?
O mercado lá fora também está fervilhando, observo uma reciclagem no reggae raiz e uma onda dub presente. Bandas como S.O.J.A e Groundation estão sempre fazendo turnês pelo Brasil, os filhos do Bob Marley também frequentam bastante os palcos brasileiros. Nós temos ouvido Alborosie, um regueiro italiano que mais se parece jamaicano e faz um som com uma pegada raiz e textos hip-hop.
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