Diversão e Arte

Carlos Malta e Pife Muderno comemoram 20 anos de carreira com disco duplo

Malta também prepara documentário sobre o pífano

postado em 27/04/2015 08:02

Foram quatro dias em aeroportos e apenas um em Pequim. Apesar da maratona, sexteto colheu bons frutos da jornada: o CD Ao vivo na China

Carlos Malta e o grupo Pife Muderno viajaram quilômetros e quilômetros de distância para se apresentar, literalmente, do outro lado do mundo. Em 2011, o convite da Embaixada do Brasil para tocar na China saiu do papel e se concretizou. Naquele ano, Malta e o quinteto companheiro embarcaram para um show histórico no Forbiden City Music Hall, em Pequim. O concerto deu tão certo que se tornou o terceiro trabalho do grupo, o CD duplo Ao vivo na China.

;Foi uma loucura: dois dias para chegar até lá e outros dois para voltar para o Brasil. No único dia que ficamos na China, também demos entrevistas e workshop. Valeu a pena;, diz Malta, que destaca outro episódio inusitado: ;Ao chegarmos no Teatro da Cidade Proibida, descobrimos que não havia uma mesa de retorno. Em compensação, existia uma mesa acoplada a um Pro Tools (programa de áudio), que possibilitou registrar o show em ótima qualidade. Depois de ouvirmos a gravação, ficamos encantados e decidimos colocá-la num CD;.

[SAIBAMAIS]O repertório contemplou as composições já registradas nos discos anteriores, Carlos Malta e Pife Muderno (2001), indicado ao Grammy Latino, e Paru (2005). Sendo assim, Tupyzinho, Pipoca moderna, Ponteio, Tudo azul, Qui nem jiló, Assum preto, entre outras, marcaram presença no setlist do primeiro álbum ao vivo do sexteto. ;Tocamos nosso lado A, porém várias músicas ficaram de fora. Tínhamos que mostrar o que fosse mais representativo;, explica. ;Mas é importante frisar que os arranjos foram burilados nesses 20 anos. Eles mudam, pois não usamos partituras. Nossa forma de tocar respeita a estrutura das composições e, ao mesmo tempo, permite recriações;.

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