<img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/04/13/479138/20150413094749898944o.jpg" alt="Filipe Catto imprime seu timbre agudo a hits consagrados pela voz grave da roqueira" /><br />Filipe Catto era pré-adolescente quando assistiu, em Porto Alegre, ao show de Cássia Eller com o repertório do DVD Acústico MTV. Impactado, passou a ter certeza a partir daquele momento que queria ser cantor. ;Foi a coisa mais linda a que havia assistido até então. Aquela voz tão grande, aquela presença cênica, diferentes de tudo que já vira e ouvira, mexeram muito comigo;, lembra.<br /><br />O artista de 27 anos, nascido em Lajeado, no interior do Rio Grande do Sul, radicado há 6 anos em São Paulo, tido como uma das boas revelações da moderna MPB, ;descobriu; Cássia, ainda criança. Na época, Por enquanto, canção de Renato Russo gravada por ela no CD de estreia, tocava no rádio sem parar. ;A partir dali passei a segui-la e tudo culminou ao vê-la em cena pela primeira vez. Foi então que, como diz a letra da música de Péricles Cavalcanti, eu também queria ser Cássia Eller;<br /><br />[SAIBAMAIS]Cantor, compositor, violonista e pianista, Catto já é bem conhecido do brasiliense. Em 2012, ele fez uma série de apresentações na cidade e uma delas, na Sala Cássia Eller, do complexo Cultural da Funarte, em projeto que homenageava a cantora. No ano passado fez um concorridíssimo pocket show no espaço cultural da Fnac, no ParkShopping.<br /><br />[VIDEO1]<br /><br /><strong>Confira entrevista com Filipe Catto </strong><br /><br /><strong>Além de Cássia Eller, quais foram suas outras referências?</strong><br />Antes dela ouvia muito rock e assistia a programas da MTV. Depois que conheci Cássia foi que descobri a MPB. Ela foi para mim uma ponte entre o rock e a MPB alternativa, underground. Quando Cássia morreu, justo no ano que a vi em cena, fui tomado por uma tristeza profunda. A ausência dela me deixou abalado por um bom tempo.<br /><br /><strong>A iniciativa de fazer esse tributo foi sua?</strong><br /> Houve um convite do Sesc para que eu participasse de um projeto, no qual o cantor poderia escolher quem homenagear. De imediato pensei em Cássia, a quem já havia homenageado em outro projeto promovido pela Funarte aí em Brasília, há três anos. Neste show de agora, ao contrário do anterior, imprimi uma sonoridade pesada, com a participação da banda.<br /><br /><strong>Teve dificuldade para escolher o repertório?</strong><br /> Tive porque eram muitas as canções que eu queria interpretar. Mas tive que optar por aquelas que se adequassem melhor a minha voz, pois tenho um timbre extremamente agudo, enquanto o dela era impressionantemente grave.<br /> <br /><strong>Que tipo de acolhida o show recebeu do público de São Paulo?</strong><br /> A resposta foi impressionante. Os ingressos para o show num fim de semana no Sesc Vila Mariana se esgotaram em 30 minutos. Depois fiz em outros locais, também com muito sucesso. Mas teve coisas desagradáveis. Num dos shows, houve quem saísse do teatro quando cantei Rubens, de Mário Manga. Aí falei: vá com Deus.<br /> <br /><strong>Qual é a sua visão sobre intolerância relacionada às questões ligadas à orientação sexual?</strong><br />Observa-se hoje em dia, em parcela da população, um moralismo assustador. O discurso contra questões LGBT é só a ponta do iceberg. Há pessoas que se colocam totalmente contrárias ao avanço comportamental que não sabem conviver com as diferenças. Quando o ator faz um gay de forma caricata no (programa de humor) Zorra total é visto como engraçado. Agora se a novela Babilônia mostra Fernanda Montenegro e Nathália Thimberg, duas atrizes consagradas e maravilhosas, num beijo lindo e respeitoso, elas são alvo de absurdos ataques homofóbicos.<br /><br /><strong>FILIPE Catto homenageia Cássia Eller</strong><br /><em>Show do cantor, compositor, violonista e pianista gaúcho e banda, sexta-feira e sábado, às 20h, e domingo, às 19h, no Teatro da Caixa (Setor Bancário Sul). Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia). Não recomendado para menores de 14 anos. Informações: 3206-6456. </em><br /><br />A matéria completa está disponível <a href="http://publica.new.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvZGl2ZXJzYW8tZS1hcnRlLzIwMTUvMDQvMTIvaW50ZXJuYV9kaXZlcnNhb2VhcnRlLDE2NTQxNC9icmFzaWxpYS1kZXBvaXMtZGEtbWVpYS1ub2l0ZS5zaHRtbCIsImxpbmsiOiJodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvZGl2ZXJzYW8tZS1hcnRlLzIwMTUvMDQvMTIvaW50ZXJuYV9kaXZlcnNhb2VhcnRlLDE2NTQxNC9icmFzaWxpYS1kZXBvaXMtZGEtbWVpYS1ub2l0ZS5zaHRtbCIsInBhZ2luYSI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJtb2R1bG8iOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfcGsiOiIiLCJpY29uIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiIsImlkX3RyZWVhcHAiOiIiLCJ0aXR1bG8iOiIiLCJpZF9zaXRlX29yaWdlbSI6IiIsImlkX3RyZWVfb3JpZ2VtIjoiIn0sInJzcyI6eyJzY2hlbWEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIn0sIm9wY29lcyI6eyJhYnJpciI6Il9ibGFuayIsImxhcmd1cmEiOiIiLCJhbHR1cmEiOiIiLCJjZW50ZXIiOiIiLCJzY3JvbGwiOiIiLCJvcmlnZW0iOiIifX0=">aqui</a>, para assinantes. 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