<img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/04/09/478689/20150408154847608286u.jpg" alt="A fotógrafa Gisa Müller traz em suas obras a densidade da cultura e etnia krahô" />Em língua krahô, o nome de Gisa Müller quer dizer abelha doce que pica. Foi durante um mês de convivência com a etnia nas fronteiras entre Tocantins, Maranhão e Piauí que a fotógrafa nascida no Rio de Janeiro e criada na Ásia descobriu o significado do nome. Gisa queria registrar o cotidiano das aldeias e voltou do encontro com os krahôs com extenso material sobre esse povo, que já esteve à beira da extinção e hoje conta com pouco mais de 3 mil pessoas. Os retratos que a fotógrafa apresenta a partir de hoje em <em>Krahôs - Heranças culturais brasileiras</em> são o resultado de muita observação e, sobretudo, da convivência com os índios.<br /><br /> [SAIBAMAIS]Gisa está familiarizada com populações nativas desde a adolescência. Filha de uma brasileira que se casou com um inglês, ela cresceu em Hong Kong e passou parte da juventude viajando pela Ásia. A fotografia era uma prática constante, mas foi com uma viagem pelo Rajastão, na Índia, que ela começou a expor. Um trabalho sobre as mulheres da região rendeu um longo ensaio e uma série de exposições. Desde então, Gisa assumiu o compromisso de registrar as populações nativas.<br /><br />"A exposição é uma documentação, um registro fotográfico da etnia krahô. Passei um mês junto a eles e durante esse tempo pude vivenciar o cotidiano, as crianças e alguns rituais que fazem parte de uma cultura maior. Essa exposição é para mostrar a beleza desta cultura hoje. É um chamado à beleza indígena", avisa a fotógrafa. "É um olhar de muito respeito. Quando você viaja muito para locais tão diferentes, não tem mais como levantar uma bandeira do que é certo ou errado. O certo e o errado não existem, existe o outro e você."<br /><br />Para a fotógrafa, o maior legado deixado em sua vida pela Ásia foi a vontade de, ao voltar para casa depois de manter contato com tantas culturas diferentes, registrar e documentar a beleza de suas próprias origens.<br /><br />A matéria completa está disponível<a href="http://publica.new.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvZGl2ZXJzYW8tZS1hcnRlLzIwMTUvMDQvMDYvaW50ZXJuYV9kaXZlcnNhb2VhcnRlLDE2NDc4OS90cmFkdWNhby1kZS11bS1tdW5kby1jb21wbGV4by5zaHRtbCIsImxpbmsiOiJodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvZGl2ZXJzYW8tZS1hcnRlLzIwMTUvMDQvMDYvaW50ZXJuYV9kaXZlcnNhb2VhcnRlLDE2NDc4OS90cmFkdWNhby1kZS11bS1tdW5kby1jb21wbGV4by5zaHRtbCIsInBhZ2luYSI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJtb2R1bG8iOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfcGsiOiIiLCJpY29uIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiIsImlkX3RyZWVhcHAiOiIiLCJ0aXR1bG8iOiIiLCJpZF9zaXRlX29yaWdlbSI6IiIsImlkX3RyZWVfb3JpZ2VtIjoiIn0sInJzcyI6eyJzY2hlbWEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIn0sIm9wY29lcyI6eyJhYnJpciI6Il9ibGFuayIsImxhcmd1cmEiOiIiLCJhbHR1cmEiOiIiLCJjZW50ZXIiOiIiLCJzY3JvbGwiOiIiLCJvcmlnZW0iOiIifX0="> aqui</a>, para assinantes. Para assinar, clique <a href="http://publica.new.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vd3d3by5jb3JyZWlvYnJhemlsaWVuc2UuY29tLmJyL2RpZ2l0YWwvIiwibGluayI6Imh0dHA6Ly93d3dvLmNvcnJlaW9icmF6aWxpZW5zZS5jb20uYnIvZGlnaXRhbC8iLCJwYWdpbmEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwibW9kdWxvIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3BrIjoiIiwiaWNvbiI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJpZF90cmVlYXBwIjoiIiwidGl0dWxvIjoiIiwiaWRfc2l0ZV9vcmlnZW0iOiIiLCJpZF90cmVlX29yaWdlbSI6IiJ9LCJyc3MiOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiJ9LCJvcGNvZXMiOnsiYWJyaXIiOiJfYmxhbmsiLCJsYXJndXJhIjoiIiwiYWx0dXJhIjoiIiwiY2VudGVyIjoiIiwic2Nyb2xsIjoiIiwib3JpZ2VtIjoiIn19">aqui</a>.