Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Karol Conka fala sobre sucesso da faixa Tombei e do crescimento do trap



Como foi a experiência de gravação do clipe de Tombei com o KondZilla?
Foi surpreendente e satisfatório. Adorei o resultado!

Você participou na concepção da parte estética?
Sim, total! Eu apresentei minhas ideias e minhas exigências foram atendidas com flexibilidade. Me mantive aberta pra receber mais ideias que eram sugeridas pelo Felipe Sassi (Kondzilla), que foi responsável pela edição do clipe. O meu figurino ficou por conta dos stylist Anna Boogie e Rodrigo Polack que trabalharam dentro da minha personalidade, me deixando muito feliz com os looks.

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Como surgiu a oportunidade de uma música com o Tropkillaz?
O Zegon me convidou pra entrar no selo Buuum e acabou sendo inevitável uma parceria entre a gente. Sou uma admiradora do trabalho dessa dupla, temos uma conexão boa que facilita na hora de trabalhar.

Qual foi sua inspiração? Tanto para a música, quanto para o clipe?
Eu me inspirei na minha própria força de ser quem eu sou. Me inspirei no meu jeito debochado de não fazer da opinião alheia uma regra a ser seguida. No clipe, quis mostrar que existem outros estilos comportamentais, quis mostrar a diversão em todas as cores e tamanhos como é na minha vida real, com meus amigos.

Qual sua relação com o trap? De onde surgiu a ideia de agregar o gênero?
O trap não é novidade pra mim, sempre ouvi e gostei. Estou em constante movimento de evolução, buscando diversificar pra mim mesma. Então me deu vontade de trabalhar nos trap para ver no que ia dar.

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No clipe, o twerk é bem presente, é um estilo de dança que está bombando muito lá fora e que, agora, está começando a pegar aqui, de onde veio a ideia de colocar no clipe?
A ideia veio por causa do ritmo da batida do Tropkillaz. Eu gosto muito e me divirto com amigos com essa dança, então quis mostrar isso no vídeo também. Seria estranho não ter twerk nessa musica, é o que ritmo pede.

Sua presença no clipe é extremamente forte, qual a mensagem a ser passada?
Assim como eu, mulher nenhuma deve se privar de ser o que quer. A força está dentro de cada uma de nós, não devemos nos apoiar em opiniões e críticas. Sofremos uma cobrança estética absurda, portanto devemos saber que existem outros estilos, outras belezas e merecemos respeito. Somos coloridas e dinâmicas, mas o padrão exibido hoje nos ofusca e nos taxam de esquisitas quando, na verdade, somos livres para vestir e fazer o que quisermos.