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As letras descontraídas, quase despreocupadas, com refrões que ficam grudados na cabeça por horas ; às vezes até dias ;, ganham, com cada vez mais força e adeptos, um acompanhamento inesperado: as pesadas e aceleradas batidas do trap. Artistas do mundo pop buscam no gênero eletrônico uma nova roupagem para os hits radiofônicos, atraindo o público da cena alternativa.
[SAIBAMAIS]O trap passou a constituir um ritmo quase imprescindível para os maiores sucessos internacionais, ocupando o topo das paradas e as pistas de dança do mundo. No Brasil, não é diferente. Artistas nacionais usam o elemento para criar uma música tipo exportação.
É o caso da faixa Tombei, parceria da rapper Karol Conka com a dupla de DJs Tropkillaz, formada por Zegon, ex-integrante do Planet Hemp, e pelo curitibano Laudz. A canção segue a receita de sucesso de importantes representantes do pop internacional: rimas de rap e refrões chiclete se juntam às batidas do trap. A mistura, que parece algo meio sem sentido, representa a sonoridade dos centros urbanos.
O trap ou ;hip-hop eletrônico;, como explica Zegon, caiu no gosto do público brasileiro, e tem emplacado cada vez mais sucessos por aqui. Para ele, o novo gênero ocupa um espaço vazio na música do país. ;Falta atitude nas canções produzidas no mainstream, as produções são muito fracas;, ressalta o DJ.
O DJ brasiliense Hugo Drop, um dos grandes responsáveis por popularizar o trap na noite da capital, reforça a inovação do gênero: ;Unindo o hip-hop, o rap e o dubstep surgiu o trap. E virou febre mundial;, opina. A adesão de grandes nomes do pop, como Madonna, Rihanna, Skrillex, Beyoncé, ajuda na popularização do estilo.
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