<img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/03/07/474342/20150306163412113980i.jpg" alt="Yamandu (D) teve o auxílio luxoso de Alessandro Kramer, Luis Barcelos e Rogério Caetano no novo disco" />O novo álbum de Yamandu Costa, <em>Tocata à amizade</em>, surgiu de uma maneira inusitada. O violonista e compositor gaúcho estava no auditório do Museu do Louvre, em Paris, quando recebeu uma encomenda. O "produto" era uma peça que faria um panorama da música popular no Brasil. Assim, nasceu a <em>Impressões brasileiras</em>, suíte que abre o disco.<br /><br />[SAIBAMAIS]Acompanhado de Rogério Caetano (violão 7 cordas de aço), Luis Barcelos (bandolim de 10 cordas) e Alessandro "Bebê" Kramer, Yamandu (violão 7 cordas de naylon) celebra a produção e a diversidade nacional com choro-tango, valsa, frevo-canção e baionga. Os temas autorais Negra bailarina e Boa viagem, e de João Pernambuco (Graúna) completam o projeto, que conta com Pedra do Leme, composição pouco conhecida de Raphael Rabello e Toquinho.<br /><br />"Pedra do Leme é um choro com tendências latinas. No fim da carreira, Raphael teve como referências o flamenco, entre outras sonoridades hispânicas. Também tenho essas influências e quis mostrá-las no CD", diz Yamandu que, no início da carreira, foi muito comparado ao violonista fluminense. "Não me incomoda ser equiparado a ele. Na verdade é um privilégio. Raphael foi um artista de qualidade única, que sustentou a linguagem do choro e do samba em uma época que a música estrangeira era muito forte. Como disse certa vez o Hamilton de Holanda: ;Ele foi o pai da nossa geração;".<br /><br />O diálogo entre erudito e o popular é representado pela suíte <em>Retratos</em>, de Radamés Gnattali, que faz um tributo aos gênios Pixinguinha, Ernesto Nazareth, Anacleto de Medeiros e Chiquinha Gonzaga. "As supostas diferenças entre as duas escolas (erudito e popular) foram conceitualizadas pela mídia. Elas não existem: as vertentes se comunicam e bebem uma na fonte da outra", dispara. "Sou um músico de formação popular. Porém, cheguei os a um ponto em que busquei outras linguagens e é aí, por exemplo, que o erudito entra no repertório".<br /><br /><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="http://publica.new.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vcHVibGljYS5pbXByZXNzby5jb3JyZWlvd2ViLmNvbS5ici9wYWdlLDI3NCw0MS5odG1sP2k9MTYxMDEwJm1ldGFfdHlwZT1kYV9pbXByZXNzbyZzY2hlbWE9ZGFfaW1wcmVzc29fMTMwNjg2OTA0MjQ0IiwibGluayI6Imh0dHA6Ly9wdWJsaWNhLmltcHJlc3NvLmNvcnJlaW93ZWIuY29tLmJyL3BhZ2UsMjc0LDQxLmh0bWw/aT0xNjEwMTAmbWV0YV90eXBlPWRhX2ltcHJlc3NvJnNjaGVtYT1kYV9pbXByZXNzb18xMzA2ODY5MDQyNDQiLCJwYWdpbmEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwibW9kdWxvIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3BrIjoiIiwiaWNvbiI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJpZF90cmVlYXBwIjoiIiwidGl0dWxvIjoiIiwiaWRfc2l0ZV9vcmlnZW0iOiIiLCJpZF90cmVlX29yaWdlbSI6IiJ9LCJyc3MiOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiJ9LCJvcGNvZXMiOnsiYWJyaXIiOiJfc2VsZiIsImxhcmd1cmEiOiIiLCJhbHR1cmEiOiIiLCJjZW50ZXIiOiIiLCJzY3JvbGwiOiIiLCJvcmlnZW0iOiIifX0=">aqui</a>, para assinantes. Para assinar, clique <a href="http://publica.new.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwczovL3d3dzIuY29ycmVpb2JyYXppbGllbnNlLmNvbS5ici9zZWd1cm8vZGlnaXRhbC9hc3NpbmUucGhwIiwibGluayI6Imh0dHBzOi8vd3d3Mi5jb3JyZWlvYnJhemlsaWVuc2UuY29tLmJyL3NlZ3Vyby9kaWdpdGFsL2Fzc2luZS5waHAiLCJwYWdpbmEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwibW9kdWxvIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3BrIjoiIiwiaWNvbiI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJpZF90cmVlYXBwIjoiIiwidGl0dWxvIjoiIiwiaWRfc2l0ZV9vcmlnZW0iOiIiLCJpZF90cmVlX29yaWdlbSI6IiJ9LCJyc3MiOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiJ9LCJvcGNvZXMiOnsiYWJyaXIiOiJfc2VsZiIsImxhcmd1cmEiOiIiLCJhbHR1cmEiOiIiLCJjZW50ZXIiOiIiLCJzY3JvbGwiOiIiLCJvcmlnZW0iOiIifX0=">aqui</a>. </p>