<img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/03/07/474331/20150306160631637605u.jpg" alt="As cidades desoladas pela tragédia inspiraram o japonês a criar a coreografia Fukushima mon amour" />O coreógrafo Tadashi Endo estava no Brasil em 11 de março de 2011, quando um terremoto seguido de tsunami desestruiu a usina nuclear de Fukushima, no Japão, causando o maior vazamento radioativo já experimentado pelo país. Endo mora em G;ttingen, cidade universitária no norte da Alemanha, desde a década de 1970, mas tem mãe e tia no Japão. Em trânsito na época por conta da turnê do espetáculo <em>Mabe Ma</em>, em homenagem a Manabu Mabe, ele não conseguiu retornar imediatamente ao país natal. <br /><br />[SAIBAMAIS]Somente um ano após o acidente, o coreógrafo voltou ao Japão. O que viu foi devastador. A região de Fukushima havia se transformado em um aglomerado de cidades fantasmas. Nas ruas, bandos de cachorros caminhavam em busca de alimento e de abrigo. Endo ficou duplamente mortificado e começou a matutar as ideias que o levaram à coreografia Fukushima mon amour, apresentada hoje e amanhã na Caixa Cultural.<br /><br />No palco, o coreógrafo se entrega à única mensagem que ele julgou capaz de elaborar para transmitir às vítimas: o sentimento de amor pela humanidade, apesar de seus erros. "Não queria algo que tivesse uma mensagem política", conta. ;Para mim, o que é importante em Fukushima mon amour é a segunda parte, ;mon amour;. O que eu poderia mandar para as pessoas que perderam tudo, que morreram?;. Aos 68 anos, Endo estava estarrecido com o destino do Japão e o título da coreografia foi uma forma de externar o espanto. Pela segunda vez em 70 anos, o país enfrentava novamente uma tragédia nuclear.<br /><br />Endo queria concentrar na coreografia as dores, perdas e medos das vítimas, mas também queria construir uma espécie de manifesto destinado a todos os públicos do planeta, uma peça capaz de falar, ao mesmo tempo, das fraquezas e das forças que fazem do homem um ser imperfeito. Superar o desastre é uma força, mas negar o respeito à natureza é uma fraqueza. <br /><br /><strong>Confira vídeo com trecho do espetáculo:</strong><br /><br />[VIDEO1]<br /><br />A matéria completa está disponível <a href="http://publica.new.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vcHVibGljYS5pbXByZXNzby5jb3JyZWlvd2ViLmNvbS5ici9wYWdlLDI3NCw0MS5odG1sP2k9MTYxMDEwJm1ldGFfdHlwZT1kYV9pbXByZXNzbyZzY2hlbWE9ZGFfaW1wcmVzc29fMTMwNjg2OTA0MjQ0IiwibGluayI6Imh0dHA6Ly9wdWJsaWNhLmltcHJlc3NvLmNvcnJlaW93ZWIuY29tLmJyL3BhZ2UsMjc0LDQxLmh0bWw/aT0xNjEwMTAmbWV0YV90eXBlPWRhX2ltcHJlc3NvJnNjaGVtYT1kYV9pbXByZXNzb18xMzA2ODY5MDQyNDQiLCJwYWdpbmEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwibW9kdWxvIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3BrIjoiIiwiaWNvbiI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJpZF90cmVlYXBwIjoiIiwidGl0dWxvIjoiIiwiaWRfc2l0ZV9vcmlnZW0iOiIiLCJpZF90cmVlX29yaWdlbSI6IiJ9LCJyc3MiOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiJ9LCJvcGNvZXMiOnsiYWJyaXIiOiJfc2VsZiIsImxhcmd1cmEiOiIiLCJhbHR1cmEiOiIiLCJjZW50ZXIiOiIiLCJzY3JvbGwiOiIiLCJvcmlnZW0iOiIifX0=">aqui</a>, para assinantes. Para assinar, clique <a href="http://publica.new.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwczovL3d3dzIuY29ycmVpb2JyYXppbGllbnNlLmNvbS5ici9zZWd1cm8vZGlnaXRhbC9hc3NpbmUucGhwIiwibGluayI6Imh0dHBzOi8vd3d3Mi5jb3JyZWlvYnJhemlsaWVuc2UuY29tLmJyL3NlZ3Vyby9kaWdpdGFsL2Fzc2luZS5waHAiLCJwYWdpbmEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwibW9kdWxvIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3BrIjoiIiwiaWNvbiI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJpZF90cmVlYXBwIjoiIiwidGl0dWxvIjoiIiwiaWRfc2l0ZV9vcmlnZW0iOiIiLCJpZF90cmVlX29yaWdlbSI6IiJ9LCJyc3MiOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiJ9LCJvcGNvZXMiOnsiYWJyaXIiOiJfc2VsZiIsImxhcmd1cmEiOiIiLCJhbHR1cmEiOiIiLCJjZW50ZXIiOiIiLCJzY3JvbGwiOiIiLCJvcmlnZW0iOiIifX0=">aqui</a>.