Depois de identificar o figurino, a escola de Liam ligou para a mãe do menino, Nicola Scholes, dizendo que ele não poderia participar da festa e nem aparecer na foto em grupo vestido daquele jeito. "Eu e a professora concordamos em discordar", disse a mãe, ao noticiário inglês Manchester Evening News. "Uma das professoras foi vestida como Dexter [personagem de um seriado norte-americano], e não vejo por que o sexo é considerado pior que o assassinato", justificou.
De acordo com a mãe, a ideia da fantasia era de Liam e ela incentivou por ser engraçada. Além do terno e dos sapatos que imitavam Grey, o menino levou uma venda e lacres de plástico. "Eram pequenos o suficiente para não dar para fazer nada com eles, pensamos que não haveria problema", comentou.
Em nota oficial, a escola de Liam afirmou que se mantém firme na decisão de "desfazer" a fantasia. "Ele não foi excluído das atividades, apenas a modificamos para que ele pudesse participar do evento com os seus colegas", diz o documento. A nota diz, ainda, que a ação reflete a filosofia da escola em termos de comportamento, bem estar e segurança.