<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/03/05/473974/20150304162824597314i.JPG" alt="Tomás Bertoni, Philipe Conde, Gustavo Bertoni e Lucas Furtado integram a banda desde 2009" /><em><br />Em 29 de março, o grupo brasiliense Scalene, formado por Tomás Bertoni (guitarra), Philipe Conde (vocal), Gustavo Bertoni (vocal e guitarra) e Lucas Furtado (baixo), será responsável pela abertura dos shows no palco principal do Lollapalooza, em São Paulo. Eles se apresentam no mesmo dia do festejado Pharrell Williams. <br /><br />[VIDEO1]<br />O convite para participar do Lolla aconteceu em setembro após a boa repercussão do álbum Real/Surreal (2013) gravado com o produtor paulista Lampadinha e com o brasiliense Diego Marx. A informação veio à tona apenas em novembro com a divulgação oficial do line-up. Em janeiro, o quarteto foi confirmado no South by Southwest (SXSW), que ocorre toda primavera no Texas (EUA) e abre espaço para bandas de todos os lugares do mundo. <br /></em><br /><span style="font-weight: bold">O que mudou para vocês depois terem sido anunciados como atrações do Lollapalooza e do SXSW?</span><br /><span style="font-weight: bold">Tomás:</span> De imediato, o respaldo com o público e o mercado em geral. E os dois ocorrerão logo antes de começarmos a divulgar o novo trabalho. Então, o mês de março será um fechamento de tudo que vivemos desde o Real/Surreal.<br /><br /><span style="font-weight: bold">Como vocês definem o SXSW?</span><br /><span style="font-weight: bold">Lucas:</span> Na parte de música tem rodada de negócios e palestras com pessoas importantes da área. É bem interessante. É um aprendizado para todo mundo que vai. É um grande centro de network. Um elemento muito bom desse festival é que, às vezes, tem um banda grande como Foo Fighters fazendo um showcase em um lugar menor, de pertinho, com um set mais intimista. É um outra proposta.<br /><br /><span style="font-weight: bold">Como foi o convite para participar do SXSW?</span><br /><span style="font-weight: bold">Tomás:</span> Foi bem depois do Lollapalooza. A gente ficou sabendo do Lolla em setembro, mas eles só lançaram o line-up em novembro. Foi nessa época que a gente se inscreveu no SXSW. O e-mail com a confirmação chegou no fim de janeiro, quando já tínhamos até esquecido. A sorte é que as datas não bateram.</p><p class="texto"><br /><span style="font-weight: bold">Existe um receio em tocar um repertório autoral em lugares nos quais vocês não são tão conhecidos?</span><br /><span style="font-weight: bold">Tomás: </span>Às vezes, sim. Mas o Lollapalooza é um festival em que todas as bandas só tocam coisas autorais. No máximo, os grupos fazem homenagens com covers.<br /><br /><span style="font-weight: bold">O que vocês já preparam para as apresentações nos dois festivais?</span><br /><span style="font-weight: bold">Lucas: </span>Estamos nessa fase de preparação de material para que, acompanhado dos shows nesses festivais, quem for atrás de mais informações da banda consiga encontrar coisas legais acontecendo. Terá clipe novo e um disco novo em maio, além da agenda de shows que está sendo montada para rodar o Brasil inteiro. Mas não estamos pensando em nenhum estripulia louca.<br /><br /><span style="font-weight: bold">Vocês têm um preocupação em passar a mensagem corretapara o público. Como vocês definem o estilo da banda?</span><br /><span style="font-weight: bold">Tomás: </span>A nossa preocupação é mais com a imagem em geral da banda. Como somos um grupo independente, desde o começo, pensamos a nossa identidade visual. Então a preocupação é de estarmos nos comunicando com o nosso público da melhor forma possível, de uma maneira séria e que as pessoas entendam o queremos passar. E isso influencia em tudo desde a identidade visual, nossas composições e nossos shows. Em questão de estilo musical, a gente fala que é rock sem se preocupar.<br /><br /><span style="font-weight: bold">O que vocês trarão no novo CD?</span><br /><span style="font-weight: bold">Gustavo: </span>Para quem conheceu o disco anterior, está mais para Surreal, acho que as pessoas vão captar isso. Conseguimos pegar todas as nossas influências e colocar mais próximas uma das outras. Acho que as letras estão com um tom mais experimental. Estamos buscando certas coisas na vida que são mais abstratas e subjetivas e isso está nas letras. As pessoas podem esperar um CD mais Scalene.</p><p class="texto"><span style="font-weight: bold"><br />O último CD Real/Surreal, em que vocês trabalharam com o Lampadinha (produtor de São Paulo), pode ser considerado um divisor de águas. O que esse disco trouxe de importante para a carreira de vocês?</span><br /><span style="font-weight: bold">Gustavo:</span> A gente estava saindo de uma troca de formação da banda e estava com muitas ideias para mostrar e falar que estavam indo para diferentes lados. A gente quis organizar isso da forma que o ouvinte fosse entender de forma clara e sem nos limitar artisticamente. Daí veio a ideia do CD duplo que é dividido em dois atos. Um com um rock mais cotidiano e direto ao ponto e outro com coisas mais subjetivas e abstratas. Vários dos temas são os mesmos, mas a abordagem é diferente. A segunda parte Surreal sonoramente é mais experimental. Foi importantíssimo porque encontramos nesse processo o que achávamos que era mais nosso. Evoluímos muito ao ter que trabalhar com diferentes tipos de música e acho que o público em geral enxergou a Scalene de outra forma, mais madura, mais profissional. Foi um evolução legal.<br /><br /><span style="font-weight: bold">Como vocês vêem hoje o mercado de música em Brasília? Ainda é muito difícil?</span><br /><span style="font-weight: bold">Tomás:</span> Sempre foi e o mercado está ruim para o Brasil inteiro. Está todo mundo ainda meio perdido. Esse mercado não tem certo e errado. É meio subjetivo. Falando do rock especificamente, ele já não depende de rádio há mais de dez anos no mundo inteiro. As bandas estão indo para outras plataformas e ganhando dinheiro de outra forma. Até porque pagar o jaba de um rádio e o custo benefício não é tão bom quanto era nos anos 1990. O mercado está se encontrando desde que começou a era da pirataria e da internet. Em Brasília, especificamente, sempre tem bandas boas surgindo.<br /><br /><span style="font-weight: bold">Vocês já tocaram algumas vezes fora de Brasília. Como é a recepção fora da cidade?</span><br /><span style="font-weight: bold">Lucas:</span> Tem uma coisa muito interessante também porque como a gente é de Brasília e começou tocando por aqui nos lugares em que o show era frente a frente com o público. Na medida em que a banda foi crescendo, o público foi acompanhando. Então, já tem um respeito e uma admiração mútua. Quando vamos tocar em outros lugares, rola uma certa histeria.<br /></p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="http://publica.new.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vcHVibGljYS5pbXByZXNzby5jb3JyZWlvd2ViLmNvbS5ici9wYWdlLDI3NCw0MS5odG1sP2k9MTYxMDEwJm1ldGFfdHlwZT1kYV9pbXByZXNzbyZzY2hlbWE9ZGFfaW1wcmVzc29fMTMwNjg2OTA0MjQ0IiwibGluayI6Imh0dHA6Ly9wdWJsaWNhLmltcHJlc3NvLmNvcnJlaW93ZWIuY29tLmJyL3BhZ2UsMjc0LDQxLmh0bWw/aT0xNjEwMTAmbWV0YV90eXBlPWRhX2ltcHJlc3NvJnNjaGVtYT1kYV9pbXByZXNzb18xMzA2ODY5MDQyNDQiLCJwYWdpbmEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwibW9kdWxvIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3BrIjoiIiwiaWNvbiI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJpZF90cmVlYXBwIjoiIiwidGl0dWxvIjoiIiwiaWRfc2l0ZV9vcmlnZW0iOiIiLCJpZF90cmVlX29yaWdlbSI6IiJ9LCJyc3MiOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiJ9LCJvcGNvZXMiOnsiYWJyaXIiOiJfc2VsZiIsImxhcmd1cmEiOiIiLCJhbHR1cmEiOiIiLCJjZW50ZXIiOiIiLCJzY3JvbGwiOiIiLCJvcmlnZW0iOiIifX0=">aqui</a>, para assinantes. 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