Diversão e Arte

Coletivo feminino usa arte para incentivar a causa feminista

Coletivo formado apenas por artistas mulheres se destaca ao defender empoderamento feminino por meio da arte

Adriana Izel
postado em 04/02/2015 08:03
Coletivo formado apenas por artistas mulheres se destaca ao defender empoderamento feminino por meio da arte

Já tem algum tempo que surgem na internet grupos dedicados a criar mais espaço para as mulheres e discutir a representação feminina dentro das artes. Inspirado nessa premissa foi criado em janeiro deste ano o Girl Gang Coletivo. O projeto idealizado pela carioca Bruna Morgan abriga 24 escritoras, ilustradoras, artistas plásticas e quadrinistas brasileiras. ;A ideia de criar o coletivo surgiu quando fiz um zine homônimo com frases de apoio direcionadas às mulheres. Desde cedo, nós somos ensinadas que garotas devem competir, que são falsas e que não somos fortes juntas, e eu não aguentava mais ouvir isso em todos os cantos;, define Bruna.

A quadrinista quis criar um grupo que transmitisse a aura de irmandade entre as mulheres e um sentimento de união entre elas, por isso o nome. Com essa ideia em mente, Bruna Morgan buscou garotas que preenchessem esse perfil ; feministas e que quisessem acabar com o machismo do dia a dia.

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[SAIBAMAIS]Ao todo, foram convidadas 23 artistas de diferentes lugares do país, sendo quatro do Rio de Janeiro (Júlia Caetano, Joleana, 3M3 e Camila Puni), seis de São Paulo (Nathalia Forte, Jéssica Lisboa, Thaís Schiavinoto, Beatriz Batisteli, Amanda Paschoal e Thais Cortez), duas brasilienses (Ana Rôlo e Ana Terra), quatro de Minas Gerais (Aline Lemos, Lohanna Paiva, Maria Clara e Luiza Guedes), duas do Paraná (Sabrina Satin e a Bonnie), além de uma integrante do Rio Grande do Sul (Cris Mitsue), da Bahia (Cath Gomes), do Ceará (Brendda Lima), do Espírito Santo (Mariana Lucas) e a carioca Luiza Abend, que atualmente mora na Europa.

;Todas têm traços bem diferentes e era isso o que eu procurava. São 24 pontos de vistas e muitas ideias. Nós nos organizamos de maneira horizontal, todas têm voz e decidem em conjunto. Não temos hierarquia e damos sugestões livremente. Trabalhamos o feminismo na hora de nos apoiar e usamos as nossas experiências. Queremos fortalecer o nosso público em questões de representação feminina, aborto, sexualidade, diversidade racial, identidade de gênero, entre outras coisas;, explica.


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