Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

The Smashing Pumpkins e Young The Giant se apresentam em março em Brasília

Os shows marcam a realização da versão reduzida do Lollapalooza na capital federal


Para o criador do Lollapalooza, Perry Farrell, a música só funciona quando feita por instinto. O festival nasceu dentro dessa essência: a princípio, seria apenas o show de despedida da banda Jane;s Addiction, da qual é vocalista. A banda não acabou e o evento musical, realizado desde o início dos anos 1990 em Chicago, é um dos maiores do planeta. Com versões latino-americanas há alguns anos, chega a vez de Brasília sentir o gostinho do festival.

A cidade receberá pela primeira vez uma versão reduzida do Lollapalooza, em 27 de março, com shows dos americanos The Smashing Pumpkins e Young The Giant no Net Live. Os ingressos começam a ser vendidos em 21 de janeiro.

As duas bandas escaladas para o sideshow em Brasília seguem caminhos distintos. De um lado, o grupo de rock melódico capitaneado pelo cultuado Billy Corgan. Quase 30 anos de estrada e hits do calibre de 1979 e Tonight, Tonight completam o currículo. A versão paulista começa um dia depois e vai até 29 de março e terá mais de 45 atrações, incluindo a brasiliense Scalene.

Três perguntas para Alexandre Faria, diretor artístico da Time For Fun

Para o line-up do sideshow em Brasília, vocês optaram por um nome conhecido do público e um grupo não tão famoso. Foi uma maneira de manter a essência do Lolla, fazer um mix entre o indie e o mainstream?

A ideia do sideshow é trazer grandes atrações a locais menores. Por isso optamos pelo Net Live, que comporta em média cinco mil pessoas. Para manter o espírito do festival, colocamos uma banda mais nova abrindo o show do Smashing. É uma pequena experiência do que acontece no Lollapalooza. Nossa expectativa é vender todos os ingressos! O maior objetivo é proporcionarmos ao público que não pode vir ao Lolla a oportunidade de ter contato essas atrações, que estão no line-up de São Paulo.

Perry Farrell disse que pretende levar o Lolla para todo o mundo, literalmente. E países latino-americanos foram os primeiros escolhidos por ele para essa expansão. Você sabe dizer o por quê?

A Europa está povoada por festivais, ela tem uma série grandes eventos: Glantonbury, V Festival, PUKKELPOP; Lá, já há um número considerável da população que frequenta esse tipo de evento. Por isso ele decidiu começar por aqui, onde havia maior carência. Mas trazer o festival para a América Latina, e aos moldes americanos, como acontece em Chicago, foi algo inédito. Não há outro festival no Brasil com a mesma estrutura que o Lollapalooza.

Qual a avaliação que Farrell têm feito das edições brasileiras?

A avaliação dele é muito positiva. Em São Paulo, realizar o evento em Interlagos nos trouxe uma série de vantagens. Conseguimos ganhar em alguns aspectos, como a área gastronômica que trouxe 40 chefs de cozinha, uma distância entre palcos considerável, que deixou o aspecto sonoro mais agradável. Isso sem falar na proximidade com os trens, que chegam a 800m do Autódromo, possibilitando que as pessoas usem o transporte coletivo e não precisem ir de carro. Trouxemos também mais áreas de descanso e banheiros, deixando o dia a dia das do público mais agradável, e bem mais próximo do que acontece em Chicago.

The Smashing Pumpkins (Abertura Young the Giant)

Dia 27 de março, no Net Live (SHTN, Tr, 2, Conjunto 5, Lt. A) Ingressos a R$ 210 (pista premium); R$ 230 (pista premium, segundo lote); R$ 100 (pista); R$ 125, pista, segundo lote); R$ 250 (camarote). Valores referente à meia entrada. Não recomendado para menores de 16 anos. Vendas a partir de 21 de março pelo site.

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