Desde que começou a carreira, ainda na infância em Candeias (BA), o nome de Pablo sempre veio seguido de algum predicado. Ele já foi ;a voz romântica do Brasil;, ;Pablo do arrocha; e, ano passado, se tornou ;o rei da sofrência;. Alcunhas que ele nem imaginava ganhar quando, aos 6 anos, teve seu primeiro contato com o mundo da música cantando ao lado do pai em bares do pequeno município baiano. ;Comecei a cantar como forma de ganhar um dinheiro a mais e ajudar em casa;, afirma o cantor em entrevista ao Correio.
[SAIBAMAIS]Com 15 anos de carreira na Bahia, Pablo teve reconhecimento nacional, principalmente, após lançar o primeiro DVD por uma gravadora em 2012 e ter a canção Fui fiel regravada pelo sertanejo Gusttavo Lima. O álbum e a música mostraram ao resto do Brasil o que o Nordeste já conhecia: o cara romântico que é considerado um precursores do arrocha. ;Vim da antiga seresta, que é o arrocha de hoje. O arrocha veio de uma expressão que eu falava na seresta para os casais dançarem agarradinhos;, explica.
Se antes ele já era considerado um dos responsáveis pela criação do arrocha, agora Pablo lançou mais um estilo dentro da música brasileira: a sofrência. A origem do termo é incerta, mas se popularizou pelo boca a boca entre o público e saiu das letras das canções do baiano, que tratam de um amor não correspondido ou de uma decepção amorosa. ;A música romântica e de dor de cotovelo virou a sofrência, que não deixa ser um ritmo romântico, do arrocha e que fala de amor;, completa.
Sofrência na capital
Pela primeira vez, a capital federal receberá o novo show de Pablo, que é mais voltado para o estilo musical com hits como Porque homem não chora, Bilu bilu e Sim. No ano passado, o artista esteve na cidade embalado pelo sucesso de Fui fiel, considerada uma das canções de maior sucesso do Festival de Verão, em Salvador, na edição de 2014.
Ouça top 5 com faixas de sofrência do cantor Pablo
Porque homem não chora
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Bilu Bilu
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Pecado de Amor
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Fui fiel
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Sem Você Tô Mal
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