O advogado do ator Guilherme Fontes disse à imprensa que o ator não pagará a dívida de R$ 83 milhões referente a não exibição do filme Chatô, o rei do Brasil. O artista receberá nesta semana uma nofiticação judicial do Tribunal de Contas da União (TCU) para pagar o valor recebido por conta do projeto, que começou a ser elaborado há 20 anos e captou 8,6 milhões das leis Rouanet e do Audivisual.
[SAIBAMAIS]De acordo com Alberto Daudt de Oliveira, o advogado de Fontes, a condenação é indevida e o ator não tem esse dinheiro para pagar o valor pedido pelo TCU. "Ele captou 8,6 milhões e estão cobrando R$ 83 milhões. Não tem lógica. Ele não deve esse dinheiro, não é criminoso", afirmou em entrevista ao jornal O Globo.
O imbróglio começou em 11 de novembro quando o TCU condenou o ator a devolver o dinheiro aos cofres públicos. Na época, o ator afirmou que iria recorrer da decisão. ;Aos amigos e aos fãs respondo mais uma vez: lutarei contra toda e qualquer violência contra minha pessoa. E esta me parece ser mais uma. Mas vamos falar de flores: antes do Natal, iniciaremos o lançamento do filme. A partir de dezembro inicio o primeiro dos 10 previews oficiais que faremos em todo o Brasil;, disse Fontes.
O valor do débito foi calculado a partir da aplicação de juros em cima dos R$ 8,6 milhões, mais um multas previstas na Lei do Audiovisual. O valor é exato é 83.060.215,13.