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Além de Dancing girl, o duo também liberou um remix para a
faixa Weekend, da cantora Vérité. O trabalho segue a linha dançante das produções
do DeltaFoxx.
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Cris Quizzik e Fábio Popinigis, os dois nomes do
DeltaFoxx, agora serão produzidos pelo paulista Miranda - que, entre outros, produz a banda Móveis
Coloniais de Acajú.
[SAIBAMAIS]"À primeira vista, ele parece
ser um cara que mete medo, mas ele se mostrou muito amigável. Um apaixonado por música que não tem
medo de criticar e botar o dedo na ferida", revela Quizzik. A primeira dica de Miranda foi simples:
olhar para frente.
"Falamos que nossas referências eram nomes clássicos como Justice e
Cut Copy. Aí, ele alertou que a gente estava focado em nomes de 10 anos atrás. Para ele, precisamos
olhar para frente. Entendemos o recado", conta Fábio Popinigis.
Os dois atuais
lançamentos mostram que o recado pegou. Dancing girl e Vérité revelam o lado mais
maduro da dupla, que surgiu em 2013 com o single Can;t stop loving you,
yeah.
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"Temos nos adaptado aos poucos, sempre usando a
interseção de estética que existe na nossa dupla. Percebo que é um processo de aprendizado
constante. Às vezes, temos que quebrar paradigmas, rever conceitos e mudar o modo de ver a música",
revela Quizzik
A parceria com do DJ e produtor alemão TheFatRat também foi decisiva no
processo. "Conheci ele pelo Soundcloud há três anos. Criamos um canal. Mandei Dancing girl
e ele respondeu: ;Olha, masterizo por tanto, mas se vocês pilharem eu também mixo, para ela
ficar perfeita;. Nós topamos e nasceu a parceria".
O duo planeja novidades para 2015. "No
primeiro semestre, vamos fazer um novo show, incluindo Dancing girl e os dois novos singles
nos quais o Miranda deu os pitacos", antecipa Quizzik.
Três perguntas// Quizzik
Cara, vocês tocaram recentemente na gringa. Como foi essa experiência?
Foi demais. Ficamos bem amigos do pessoal de duas bandas de Los Angeles que tocaram
antes e depois de nós. O Story of the Running Wolf e o Battletapes. O mercado lá existe, tem grana e
investimento. Mas é tudo muito competitivo. Tem muita gente boa brigando por um lugar ao sol.
Dá para notar que o som de vocês está ficando cada vez
mais maduro. A que vocês atribuem isso?
Muita autocrítica e os tombos que levamos
durante o caminho. Cara, também temos amigos, como os DJs Hélio Weirdo e Tonny Rocks, que nos ajudam
muito. Eles brincam: "Olhem pra frente! Chega de Indie Dance de 2007".
Dos nomes mais atuais, o que influencia vocês?
Não dá pra
radicalizar e de repente usar o Disclosure e o SBTRKT como referências fechadas do nosso som.
Estamos evoluindo aos poucos. Estéticamente estamos nos adaptando.