;Estamos perdendo o FAC, que nos ajuda muito;, comentou Roustang Carrilho, que levou o prêmio de melhor cenografia pelo segundo ano consecutivo. O artista, no entanto, não deixou de comemorar: ;O reconhecimento é um incentivo, principalmente, para quem vive essencialmente de teatro, como eu.;
O colega Abaetê Querióz, eleito melhor ator, aproveitou para elogiar esta edição do prêmio, que recebeu inscrições de 42 espetáculos e acabou disputado por seis peças selecionadas. ;Tivemos um monólogo, clown, uma temática farsesca, teatro de sombra, algo mais para o naturalista. Uma bela mostra da versatilidade dos artistas brasilienses;, afirmou Abaetê, que mantém uma relação de 15 anos com o Teatro Garagem. ;Foi aqui onde aprendi a operar iluminação. É um dos palcos mais democráticos de Brasília;, lembrou.
[SAIBAMAIS]O ator e diretor Rodrigo Fischer, que levou para casa o troféu mais importante da noite, de melhor espetáculo, também lamentou as notícias atuais que rondam o FAC e incentivou a classe a não desistir da luta pelas regularização e manutenção do fundo. Ainda assim, ele esboçou outras direções no que diz respeito ao financiamento das produções. ;Não acredito em nenhuma instituição que possa dar conta de tudo. Essa dificuldade com o FAC pode trazer uma reflexão interessante: como fazer teatro sem depender do governo?;, sugeriu.
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