Num jogo de citações de semelhanças, Brigitte Bardot, que há 40 anos está aposentada das telas e ficou mais exposta como ativista a favor de animais, é comparada a Mick Jagger e a Claudia Schiffer, na mais nova biografia da diva lançada no Brasil pela editora Record, com texto de Marie-Dominique Leli;vre.
Pela maquiagem violenta e parecença, Amy Winehouse também não escapa do paralelo de ser "uma ultra-Bardot". Exagero aos olhos de alguns, uma coisa não pode ser negada: desde sempre, a atriz francesa encabeçou modismos e colecionou legião de fãs. Quem a conhece das telas ainda terá muito a desvendar na leitura do novo livro.
Entre as experiências da juventude, a atriz de atuais 80 anos deixa nítida a admiração pelo Brasil. Há 50 anos, Bardot esteve em Manguinhos, sacramentando o amor pelos trópicos dos admirados Jorge Ben e Tom Jobim, referências para a estrela que, na carreira, gravou a música Maria ninguém.
[SAIBAMAIS]Longe do aspecto solar do Brasil, Bardot tem registrados (por sorte, longe da linguagem de mera fofoca) sucessivas tentativas de suicídio. Registrada em carta, o primeiro intuito teria sido aos 15 anos, quando meteu a cabeça no forno, pela resistência ao projeto dos pais de ser interna em colégio. Grávida, anos depois, tentou suicídio, ao engolir punhado de soníferos. Em 1960, outra frustrada quase morte: encarou soníferos e cortou veias.
Assista a um trecho do documentário E Brigitte criou Bardot
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Curiosidades
Depois de encolhida, diante da estatura cênica de Jeanne Moreau, nas filmagens mexicanas de Viva Maria! (1965), Bardot foi enaltecida pela imprensa internacional, quando o filme foi lançado.
A popular "sex kitten" foi expressão cunhada pela sua existência.
Teria chamado, no processo de feitura de O desprezo, Jean-Luc Godard de "intelectual sujo".
Com Doctor at sea, torna-se a primeira atriz 100% nua da história dos estúdios britânicos.
Já popular junto ao público, entre 1955 e 1964, ela tornou Brigitte um dos nomes mais adotados pelos franceses.
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