A capital da Irlanda do Norte, Belfast, foi o berço de um dos escritores mais bem-sucedidos da literatura fantástica. Clive Staples Lewis - ou simplesmente abreviado para C. S. Lewis -, morreu há 51 anos, em 22 de novembro de 1963, mas deixou um legado de histórias sobre um mundo imaginário inspirado em lendas clássicas.
As crônicas de Nárnia comprova. A coleção de sete títulos é, de longe, o maior sucesso do irlandês e uma das mais lidas no mundo, já que o número de vendas ultrapassa os 120 milhões. A trama central - adaptada três vezes ao cinema, sendo a estreia em 2005 - apresenta um mundo paralelo onde animais e seres humanos cohabitam como iguais. O quê místico e fabuloso da obra a fez ser traduzidas para 41 línguas.
[SAIBAMAIS]É também em homenagem ao autor que está sendo lançado no Brasil o livro Conversando com C. S. Lewis (Editora Pórtico, páginas 224, R$ 29,90), no qual o historiador Alister McGrath cria possíveis diálogos com o literato e reconstrói a vida dele a partir de uma sucessão de perguntas e respostas.
Tema indispensável, a discussão sobre o bem e o mal, que norteia outros livros lançados por C. S. Lewis, evidencia uma profissão paralela: foi teólogo anglicano. O ambiente criativo em que Lewis se inspirava, porém, teria surgido depois de uma perda familiar. A mãe dele morreu quando o então menino tinha 10 anos.
Uma curiosidade da vida do irlandês foi a amizade duradoura com J. R. R. Tolkien, detentor dos direitos de de O Senhor dos Anéis, também adaptado para o cinema. Eram famosas as pelejas entre os dois sobre religião. Além de Tolkien, C. S. fez amizade com literatos como T. S. Eliot, G. K. Chesterton e Owen Barfield.
O escritor também é célebre por títulos como O navio da alvorada (The voyage of the dawn treader, de 1952), O cavalo e o menino (The horse and his boy, de 1954), Além do planeta silencioso (Out of the silent planet, de 1938) e Cartas do inferno (The Screwtape letters, de 1942).
O sucesso de C.S. Lewis em sete volumes
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