[SAIBAMAIS]As apresentações que deram origem ao DVD trazem o repertório do álbum homônimo e também os clássicos do grupo como Olhar 43, Rádio pirata e Loura gelada. "Os clássicos nunca podem deixar de ser tocados. Na verdade RPM é RPM sempre, seja tocando os hits ou as canções novas. Somos uma banda que se orgulha da sua história, mas sem deixar de olhar para frente. E isso se reflete no show", afirma Paulo Ricardo.
Já um álbum com inéditas está previsto para 2015. A banda está em fase de escolher o repertório e gravar algumas canções em estúdio. "Esperamos lançar entre fevereiro e março. Temos um projeto de DVD também, mas só para o segundo semestre do ano que vem para comemorar os 30 anos de carreira", comenta.
Duas perguntas // Paulo Ricardo
Em Primavera tropical, uma das canções recentes do RPM, vocês tratam de questões sociais e políticas. Para vocês qual é a importância de uma banda falar sobre esses assuntos polêmicos?
As pessoas sempre nos cobram mais canções engajadas, no estilo de Alvorada voraz. Mas a nossa matéria-oprima é sempre o tempo em que vivemos e durante as manifestações de junho do ano passado, fizemos quase de forma jornalística esse rock. A revolução sempre continua.
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Durante o último hiato, o que fez vocês decidirem retomar a banda?
O especial Por toda a minha vida, da Globo, sobre o RPM, nos emocionou demais e nos fez repensar toda a história da banda. De repente vimos que podíamos mudar o fim da história. Vimos o carinho que as pessoas ainda tinham pela banda e resolvemos voltar a gravar juntos.