<div align="justify"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2014/11/13/457373/20141113120916679132a.jpg" alt=""O meu mundo é pequeno, Senhor. Tem um rio e um pouco de árvores."" /></div><div align="justify"> </div><div align="justify">;Nasci para administrar o à toa/ o em vão/ o inútil;, escreveu, certa vez, Manoel de Barros sobre o próprio ofício. E havia um lugar, na casa onde vivia em Campo Grande, que o poeta apelidou de ;lugar de ser inútil;, onde passava horas do dia costurando versos nos caderninhos que ele mesmo fabricava. ;Pura artesania; como ele mesmo costumava dizer. Estar só, em contato com o íntimo e com as miudezas da natureza ; que só um poeta com olhar aguçado como ele poderia alcançar ; era um dos maiores prazeres da vida. E dizia: Há várias maneiras sérias de não dizer nada, mas só a poesia é verdadeira.<br /><br />[SAIBAMAIS] O obra de Manoel é vasta. Escreveu 18 livros de poesia, além de obras infantis e relatos autobiográficos. No ano passado, na comemoração dos 97 anos do poeta, a editora Leya lançou uma caixa com toda a obra dele, na coletânea <em>Poesia Completa</em>. O primeiro livro publicado por Manoel de Barros foi <em>Poemas concebidos sem pecado</em>, aos 21 anos. Havia no jovem poeta a certeza do que queria fazer. A prosa poética conta a história do menino Cabeludinho, que deixou a família para estudar no Rio de Janeiro e voltou ateu. O tempo passou e o reconhecimento maior veio quando Manoel já tinha 70 anos, época em que Millôr Fernandes descobriu seus poemas e escreveu uma crítica fazendo estardalhaço sobre certo poeta ;de verdade; que o Brasil precisava conhecer.<br /><br /><strong>Documentário</strong><br />Em 2008, o cineasta Pedro Cezar lançou o documentário "Só Dez Por Cento É Mentira", que traz entrevistas com Manoel de Barros e artistas que se inspiraram em sua obra, como a escritora e atriz Elisa Lucinda, que já usou a poesia de Barros em seus espetáculos, e Joel Pizzini, diretor do curta "Caramujo-Flor", inspirado na obra do poeta.Uma das poesias do mato-grossense dizia "Noventa por cento do que escrevo é invenção. Só dez por cento é mentira", daí o título do filme.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Assista ao vídeo:</div><div align="justify"> </div><div align="justify">[VIDEO1]</div><div align="justify"> <br /></div><div align="justify">Obra<br />- "Poemas Concebidos Sem Pecado" (1937)<br />- "Face Imóvel" (1942)<br />- "Poesias" (1956)<br />- "Compêndio para Uso dos Pássaros" (1960)<br />- "Gramática Expositiva do Chão" (1966)<br />- "Matéria de Poesia" (1974)<br />- "Arranjos para Assobio" (1980)<br />- "Livro de Pré-Coisas" (1985)<br />- "O Guardador de Águas" (1989)<br />- "Concerto a Céu Aberto para Solos de Ave" (1991)<br />- "O Livro das Ignorãças" (1993)<br />- "Livro Sobre Nada" (1996)<br />- "Retrato do Artista Quando Coisa" (1998)<br />- "Ensaios Fotográficos" (2000)<br />- "Exercícios de Ser Criança" (2000)<br />- "Tratado Geral das Grandezas do Ínfimo" (2001)<br />- "O Fazedor do Amanhecer" (2001)<br />- "Cantigas para um Passarinho à Toa" (2003)<br />- "Poemas Rupestres" (2004)<br />- "Poeminha em Língua de Brincar" (2007)<br />- "Menino do Mato" (2010)</div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"><a href="#h2href:%7B%22titulo%22:%22Externo:%20http://www.correiobraziliense.com.br/diversao-e-arte/capa_diversao_arte/%22,%22link%22:%22http://www.correiobraziliense.com.br/diversao-e-arte/capa_diversao_arte/%22,%22pagina%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22modulo%22:%7B%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22%7D,%22rss%22:%7B%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22%7D,%22opcoes%22:%7B%22abrir%22:%22_self%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22%7D%7D">Leia mais notícias no Diversão & Arte </a></div>