Ele, que conviveu com profissionais de outras nacionalidades no fotojornalismo dos anos 1980 e 1990, acredita que esse contato é positivo, não apenas pelo intercâmbio de cultura e das formas criativas de fazer, mas também no aspecto tecnológico. ;Eles traziam o que havia de mais inovador na técnica, numa época que era muito difícil adquirir equipamentos aqui;, conta. Entre os fotógrafos gringos que ajudaram na construção de uma identidade nacional, Juan destaca Pierre Verger (1902;1996), fotógrafo e etinógrafo francês que passou a maior parte da vida no Brasil, estudando a diáspora africana nas Américas. ;Ele é um exemplo clássico na fotografia. Veio e instalou-se na Bahia até o fim da vida. Seu trabalho modifica toda uma cultura afro brasileira;, destaca Fernandes.
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