E chega ao fim o maior festival de teatro da região Centro-Oeste. No decorrer das últimas semanas, o Cena Contemporânea ofereceu uma intensa programação ao espectador brasiliense. Ao todo, mais de 12 mil pessoas lotaram os cinco espaços culturais destinados ao evento. Praticamente, todas as sessões tiveram os ingressos esgotados.
[SAIBAMAIS]Apesar do clima de incerteza inicial, principalmente por conta da ausência de uma programação musical, o teatro foi o suficiente para movimentar a capital. ;Os shows fazem falta, mas são apenas para provocar um maior burburinho. Quem procura o Cena por conta do teatro, não teve do que reclamar;, comentou a professora Carla Almeida, que leciona artes plásticas na rede pública.
Moradora do Gama, Carla acredita que o grande desfalque desta edição foi a falta de apresentações pelas cidades do DF. ;Justamente quem mais encara dificuldades de acesso, mais uma vez, teve pouca chance de ir aos espetáculos;, lamentou.
Próximo ano
As questões apontadas pela professora estão entre as dificuldades que o idealizador e diretor do Cena, Guilherme Reis, espera retificar na próxima edição, em 2015. ;Além de voltar a pautar as outras cidades do DF, espero retomar o ponto de encontro com os shows, talvez em novo formato que ainda não sei qual será;, adiantou.
Em meio aos preparativos para o ano que vem, quando o festival completa 20 anos, Guilherme revelou os principais anseios que pretende saciar: ;Vou tentar reunir os grupos que fizeram parte dessa história e espero trazer espetáculos do leste europeu e da África;. Entre todas as novidades, uma delas deve causar comoção entre os diletantes das artes cênicas: o Teatro da Vertigem, grupo de referência máxima no teatro experimental, pode dar as caras. A edição dos 20 anos do Cena promete!
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