A publicação traz parte das principais tiras pensadas e ilustradas por Hergé durante a Segunda Guerra Mundial ; publicou mais de 300 tiras de 1930 a 1940. Quick e Flupke recebem os traços límpidos que destacam o pai do icônico Tintim e encabeçam tramas centradas em confusões juvenis, sempre alicerçadas sobre humor satírico e críticas políticas e sociais direcionadas a Europa e, principalmente, à Bélgica da época. O primeiro volume dessa coletânea, lançado no segundo semestre do ano passado, concorre à categoria Clássicos, no prêmio HQMix 2014, um dos mais importantes do Brasil.
Pelas ruas de Bruxelas (capital belga), Quick e Flupke promovem várias brincadeiras, quase sempre pendendo ao nonsense, que costumam colocar de ponta cabeça um universo organizado e tradicional, espelhado na ideia de um cenário europeu utópico.
Curiosidades sobre Hergé
Hergé usava as histórias de Quick e Flupke para escrever o que não podia ser publicado com As aventuras de Tintim.
Quick e Flupke apareceram na obra Tintim no Congo. Os dois se despediam do repórter numa estação de trem.
Hergé deixou de produzir as tiras de Quick e Flupke em 1940, para dar mais atenção a Tintim, que tornava-se cada vez mais importante e influente.
As primeiras publicações de Quick e Flupke foram impressas em preto e branco. Somentes anos depois recebera vieram em cores, em uma série de volumes lançados após a morte de Hergé, ocorrida em 1983.
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