Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Livro apresenta panorama da linguagem das HQs como uma expressão global

Os norte-americanos Dan Mazur e Alexander Danner passaram quatro anos estudando as revistas ilustradas



Quadrinhos reúne materiais publicados desde o fim da década de 1960, quando as sequências ilustradas começaram a demonstrar potencial comercial no universo que mescla entretenimento e arte. Os norte-americanos avaliaram obras da Ásia, da Europa e da América de diversos segmentos; estudaram de mangás e revistas das tradicionais Marvel e DC Comics às publicações consideradas underground. ;Por mais tempo que tenha levado, foi muito divertido ter uma desculpa para sentar e ler centenas de quadrinhos e ainda poder chamar isso de trabalho!”, brinca Alexander Danner, em entrevista para o Correio.

Mesmo após dedicar parte de suas vidas às HQs ; além do livro, Mazur e Danner também trabalham na área (confira quadro), ambos autores ainda mostram dúvidas quando questionados sobre as origens dos quadrinhos ou quais países têm maior atuação no desenvolvimento dos mesmos. ;Tendo em vista que há vários países de grande importância, como Japão, França, Itália, Estados Unidos e Argentina, por exemplo, acho melhor ficar neutro e dizer Suíça, terra natal de Rodolphe T;pffer;, indica Dan Mazur. ;Para mim, a primeira vez em que foi usada uma forma de arte sequencial, que poderíamos reconhecer como contadora de histórias, é o período situado entre os anos 1830 e 1840, com o suíço Rodolphe T;pffer;, conclui.

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